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Espetáculo estreia no Teatro Municipal de Macaé neste sábado
O Coletivo Flores Criações Artísticas, companhia profissional de Dança do CIEMH2 Núcleo Cultural, apresenta neste sábado (15), às 20h, no Teatro Municipal de Macaé, “O último bicho de pelúcia”. O espetáculo foi feito para marcar os dez anos de fundação do CIEMH2, ponto de cultura conceituado pela arte de "dançar aquilo que incomoda, provocando reflexões, debates e ações sobre temas que fragilizam a sociedade". Os ingressos já estão à venda na bilheteria do Teatro a R$1 0 antecipado e R$ 20 no dia. A bilheteria está aberta das 14 às 18h.
A obra leva para os palcos contos coreográficos. A temática apresentada neste conto em particular mostra os abusos sofridos por adultos durante a infância, como a violência moral e sexual. A peça é um trabalho inédito na cidade, com estreia no Teatro Municipal de Macaé, e exibido anteriormente apenas como processo em fase de criação.
Coletivo Flores
O Coletivo Flores, fundado em 2009, surgiu a princípio com o intuito de comemorar o Ano da França no Brasil (a convite da organização de tal evento) e os dez anos de formação da extinta “Membros Cia de Dança”, da qual Taís Vieira foi coreógrafa e uma das fundadoras, circulando em mais de 21 países e muitos festivais no Brasil e exterior. Com a ideia de experimentar a “Linguagem Membros”, de movimento em outros corpos e com estrutura mais feminina, foram realizadas audições na França e no Brasil em busca de mulheres que representariam estes corpos. Surge assim a proposta do Flores, projeto para intercâmbio internacional entre intérpretes/criadores de diferentes nacionalidades.
Após um mês de convívio no Brasil e buscando dar o corpo da Cia a estas meninas, percebeu-se que, além de um experimento, havia vontade de seguir adiante buscando em grupo algo de potencial artístico a explorar, o que demandaria mais tempo, mais envolvimento, mais cumplicidade. Ficou decidido a partir daí que o Coletivo Flores viria como um projeto para dar continuidade à pesquisa dessa linguagem corporal, porém com ótica alicerçada nas danças urbanas, firmando-se como um grupo de intercâmbio entre possíveis criadores e diferentes intérpretes de qualquer nacionalidade.
Atuando com a peça “Flores” e “Bem me Quer”, ambas baseadas no estudo das danças urbanas para o corpo feminino, o Coletivo Flores circulou em festivais no Brasil, América Latina e Europa difundindo sua pesquisa e propondo um outro foco sobre as danças urbanas. O grupo participou dos seguintes eventos nos últimos anos: DNA CARIOCA / Rio de Janeiro (2015), X-TUDO Cultural SESI Macaé (2014), Mostra de Dança do Festival Viva Cultura de Macaé (2013), I Seminário de Acessibilidade Cultural (2013), Conexão Cacilda / Rio de Janeiro (2013), Festival de Artes Escenicas de Guayaquil / Equador (2011).