Foto: Arquivo Secom
Projeto estimula cultura e descoberta de talentos literários
Os vencedores da primeira edição do Alvíssaras Literárias de Macaé (ALMa) receberão os troféus na terça-feira (27), às 19h, no hall do prédio sede da Secretaria Municipal Adjunta de Ensino Superior (antiga Funemac), na Cidade Universitária. O encontro será com recitais de poesia com Gerson Dudus e música com Paulo de Tarso, coordenador da Universidade Livre, e é aberto à comunidade.
Na cerimônia, os vencedores receberão uma seleta de livros e os três primeiros ganharão ainda troféus, além do certificado que será entregue a todos os participantes do concurso. Conforme o edital, os poetas participantes autorizam a publicação dos seus textos.
Os três vencedores da primeira edição do Alma foram conhecidos no dia 15 de agosto, após avaliação da Comissão Julgadora. As poesias “Desta Água Não Bebereis”, de Jair Lisboa dos Santos; “Felicidade”, de Aline de Freitas Alvarenga Dias; e “Capricórnio”, de Yohane Cardoso da Costa, pela ordem, receberam as notas máximas dos jurados.
O campeão Jair dos Santos é engenheiro elétrico e mora em Copacabana, no Rio de Janeiro; a segunda colocada, Aline Dias, é moradora do bairro Engenho da Praia, em Macaé, e aluna do curso de Psicologia da Unesa; e Yohane Cardoso, bacharelanda em Direito pela UFF-Macaé, moradora no Bairro Sol y Mar.
O ALMa foi aberto aos poetas, brasileiros ou não, residentes no Estado do Rio de Janeiro por mais de dois anos, e as obras inscritas foram inéditas, com tema livre e uma poesia por autor. Para a seleção das obras foi formada comissão com profissionais ligados às áreas de língua portuguesa, literatura e comunicação. A realização foi fruto de parceria da Secretaria Municipal de Educação, por meio da Unilivre, vinculada à Ensino Superior, e a Secretaria Municipal de Cultura.
O projeto – ALMa quer investir na efervescência cultural em um Brasil que já ofereceu e oferece à Literatura Brasileira, em toda a sua história e nos movimentos importantes, excelentes jovens poetas, como Casimiro de Abreu, passando por Vinicius de Moraes, Leminski e Angélica Freitas. Pretende também dar oportunidade a novos escritores do estado. Já dizia Octavio Paz: “é preciso socializar a palavra poética e transformar a sociedade em um poema coletivo”.