Encerrado nesta terça-feira (28), no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho, em Macaé, o XI Congresso Brasileiro de Limnologia consolidou a importância de Macaé no cenário científico nacional. Durante quatro dias, o evento reuniu 1,5 mil cientistas e estudantes de todo o país, que debateram o tema “Limnologia: integrando Ciências Aquáticas e Sociedade”, discutido em 14 conferências e 20 mesas redondas. O evento teve a apresentação de 750 trabalhos científicos.
- O evento foi um sucesso de público e pelo excelente nível das discussões envolvendo a Água, objeto de estudo da Limnologia. Foram debatidos assuntos de interesse de todo o planeta, como o efeito estufa, o aquecimento global e as suas conseqüências, como as inundações - disse o presidente da comissão organizadora do evento e coordenador do Núcleo de Pesquisas Ecológicas de Macaé (Nupem), o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Francisco Esteves.
Para o professor, o congresso consolidou a vocação científica de Macaé no cenário internacional. Através do Nupem, o município é pioneiro em vários estudos na área de ciências ambientais no Parque Nacional de Jurubatiba, visitado pelos congressistas durante o evento. Outro destaque foi a participação da comunidade, fato pioneiro em congressos cinetíficos. No Centro de Convenções, foi montado o Espaço Limnologia para Todos, onde foram promovidas diversas atividades monitoradas por pesquisadores participantes, todas com foco na educação ambiental.