O XXII Congresso Brasilerio de Cartografia, Simpósio de Geotecnologias para petróleo e XX Exposicarta, que está acontecendo até o dia 30 de setembro, no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho – Macaé Centro, tem recebido uma média de 800 visitantes por dia. Enquanto os 44 estandes que compõem a Exposicarta são um painel das empresas e usuários de cartografia, o congresso e o simpósio, discutem de forma científica a cartografia e ciências afins ao tema.
“A Exposicarta mostra o movimento do setor, já o congresso, é um painel científico e tecnológico, onde a cartografia é observada como o estado da arte da construção de cartas. O planejamento não existe sem estar calcado no mapeamanto”, explica José Carlos Vasconcellos, segundo vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cartografia, Geodésia, Fotogrametria e Sensoriamento Remoto.
Segundo ele, escolher Macaé para sediar o evento que sempre é realizado nas principais capitais do país, é uma forma de sair do eixo das grandes cidades. “Com o apoio da Petrobras trouxemos o Congresso para a cidade e estamos achando Macaé muito receptiva”, afirmou.
No estande da Força Aérea Brasileira (FAB) estão sendo mostrados os trabalhos que a Aeronáutica realiza nas áreas de busca e salvamento-localização de pessoal, navegação, cartas usadas pelos pilotos e os trabalhos realizados pelo Instituto de Cartografia da Aeronáutica. Já o estande da prefeitura de Macaé, está realizando palestras diárias durante o evento, sempre às 16h, sobre o projeto GeoMacaé.
Nesta quarta-feira, dia 28, José Manuel Garcia, coordenador do GeoMacaé, e o professor e analista de sistema da secretaria de Planejamento, Alfredo Manhães, foram os palestrantes. Em visita à Exposicarta e representando o CREA-RJ, o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e um dos pioneiros do geoprocessamento no Brasil, Jorge Xavier da Silva, falou sobre a importância do geoprocessamento.
- Viemos à exposição para termos contato com os produtos mais modernos da cartografia. O geoprocessamento gera informações ambientais, com locais onde existem erosão, mananciais hídricos, tendências para a expansão urbana, cálculo de risco, etc. Funciona como um apoio à decisão. Trabalhamos com dados, fotos, relatos de campo, mapas antigos e novos. O geoprocessamento está acelerado, mas cuidando pouco da transferência de dados em ganhos relevantes de apoio à decisão, explicou o professor Xavier.