Com o principal objetivo de identificar melhor as demandas de cada aluno com necessidades especiais da rede municipal de ensino, a Secretaria de Educação começa no próximo dia oito o projeto piloto "Conhecer para Incluir", coordenado pela Superintendência de Educação Inclusiva e Social. O projeto vai abrir um espaço de escuta às famílias de alunos já matriculados e dos que vão entrar na rede neste ano letivo.
O atendimento será presencial e pré-agendado, de segunda a sexta, das 8h às 17h, na Cidade Universitária. A elaboração desta ação aconteceu a partir das visitas feitas ao longo do ano de 2023 pelos coordenadores de campo às escolas. A equipe identificou a necessidade de oferecer maior suporte técnico para o atendimento aos alunos especiais matriculados em unidades que ainda não contam com salas de recursos.
"Também vimos que seria preciso um olhar mais atento aos alunos que estão chegando na rede em 2024. Temos que lembrar sempre que a inclusão escolar precisa de um olhar muito individualizado, considerando as necessidades de cada um", explicou a superintendente de Educação Inclusiva, Janaína Pinheiro.
O projeto vai traçar o perfil de cada aluno para além do seu diagnóstico, para que as escolas recebam informações prévias que facilitem a inclusão escolar, através de serviços e recursos que diminuam as barreiras. As entrevistas com as famílias serão feitas pela equipe da Educação Inclusiva, que conta com profissionais como psicólogos e fonoaudiólogos.
No encontro serão levantadas informações importantes sobre cada aluno, incluindo histórico, uso de medicamentos, terapias, autonomia e necessidade de suporte, histórico escolar, entre outras peculiaridades. Com as informações obtidas com as famílias, a equipe poderá avaliar o atendimento de apoio no Centro Municipal de Atendimento Especializado de Apoio ao Escolar (Cemeaes) e até mesmo na rede pública de saúde.
