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Vigilância Sanitária alerta sobre os cuidados na hora da compra do peixe para a Semana Santa.
Com a Semana Santa se aproximando, as vendas de pescados aumentam, já que a tradição fala mais alto e parte da população evita o consumo de carne vermelha. E é na hora da compra do alimento que a atenção deve ser redobrada, tanto no armazenamento quanto na higiene do estabelecimento que vende o pescado.
Sinônimo de saúde, o peixe deve ser consumido sempre fresco, sem manchas escuras ou vermelhas e não deve possuir odores desagradáveis. O alimento deve ser conservado em vasilhas tampadas nas geladeiras e consumido em até cinco dias.
A Coordenadoria de Vigilância Sanitária (Covisa) de Macaé orienta a população a observar se o alimento não está contaminado por areia, pedaços de metais, plásticos, produtos químicos ou biológicos, como bactérias e moscas. Segundo o chefe de Divisão de Alimentos da Covisa, Bruno Paes, o alimento congelado não pode ter sinais de descongelamento e acúmulos de líquido.
- A embalagem deve conter prazo de validade, não pode estar amassado, rasgado ou furado ou com qualquer outro sinal de violação. Deve constar também nome e endereço do fabricante e selo do serviço de inspeção estadual, municipal ou do Serviço de Inspeção Federal (SIF), orienta Bruno.
É importante ainda que o consumidor observe a coloração do pescado, que deve ter a pele úmida e firme e olhos vivos e salientes, com a membrana que reveste a guelra rígida e as brânquias de cor rosa ao vermelho intenso. Para manter o peixe fresco, ele deve ser mantido sob refrigeração ou sobre uma espessa camada de gelo.
O peixe é um importante alimento para a saúde, rico em zinco, fósforo, ferro, cálcio, é também fonte de vitaminas do complexo B e ainda possui ácidos graxos, um tipo de gordura considerada saudável, no qual se destaca o ômega 3, encontrado principalmente em peixes de águas profundas e frias, como o salmão, sardinha e o atum.