Com a determinação do Ministério da Saúde (MS), que só permite o uso do fumacê em casos comprovados de dengue, a Secretaria de Saúde de Macaé (Semusa) tem procurado intensificar as ações para o controle do culex (pernilongo) na fase larvária e alada. Nas 7.620 casas visitadas nos bairros Aeroporto, Vila Badejo e Novo Eldorado, foram encontrados muito mais focos de culex do que do mosquito da dengue.
“É por isso que não usamos o fumacê. Isso seria jogar inseticida fora, além de agredir o meio ambiente sem necessidade. O inseticida não elimina somente os mosquitos, mas também agride a fauna, matando pássaros e outros insetos como borboletas, e a flora, impedindo o desenvolvimento das plantas”, disse o secretário de Saúde, Fernando Diogo.
Segundo ele, foi constatado que o principal criadouro do pernilongo é o canal Macaé-Campos, que já está sendo todo dragado. “É preciso um pouco de paciência da população. Este é um trabalho de médio prazo”, disse. Além do trabalho domiciliar, duas equipes já vem trabalhando no bairro com duas máquinas pulverizadoras, onde estão sendo utilizados larvicidas biológicos que não agridem o meio ambiente e eliminam o mosquito na fase aquática, ou seja, de larva.
Limpeza - A Secretaria de Serviços Públicos (Semusp) prossegue com a limpeza do canal Macaé-Campos. Duas máquinas estão executando o serviço de retirada da vegetação, que estava impedindo o fluxo das águas e, conseqüentemente, a proliferação de mosquitos. O mesmo procedimento será adotado nos canais do Capote e do Novo Cavaleiros. A retirada das plantas (aguapés e taboas) e do lixo que se acumulou na barreira natural formada pela vegetação, terá o acompanhamento do corpo técnico da secretaria de Meio Ambiente (Semma).