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Coordenador do Cogeplad explica Plano Diretor para comunidade do Morro de Sant’Ana

17/06/2005 14:55:26 - Jornalista: Alexandre Bordalo

Em encontro na Escola Municipal Amil Tanos, a Coordenadoria Geral do Plano Diretor (Cogeplad) dá várias explicações para a comunidade. Na Escola havia painéis explicando à comunidade o que é o Plano Diretor: uma Lei Municipal criada com a participação de toda a sociedade, com o objetivo de ordenar as funções sociais da cidade, e garantir bem-estar a seus habitantes.

O coordenador Hermeto Didonet demonstrou ainda que a cidade seria muito melhor com mais planejamento. Para isso, técnicos da prefeitura junto com a comunidade estarão elaborando o Plano Diretor, que ao ser concluído, passará pela votação da Câmara Municipal de Macaé.

- Organização de loteamentos, sem prejudicar o meio ambiente, ordenação do crescimento de Macaé, que segue para o Oeste da cidade (Virgem Santa e adjacências) e o planejamento da ocupação do solo são algumas das funções do Plano Diretor. Quais são as principais necessidades dos moradores? Creche? Hospital? Escola? Se, por exemplo, a creche da localidade tem 100 vagas, no futuro será necessário construir outra creche, já que a população está aumentando, explicou o coordenador do Plano Diretor.

Didonet deixou claro que é a comunidade que vai decidir se vai construir um mirante, ruas, ou praça. “A comunidade irá apontar ao poder público municipal”, explica. O objetivo do Plano Diretor é garantir o bem-estar dos habitantes, tudo com democracia, uma vez que no caso estarão sendo ouvidos o trabalhador, os técnicos, o prefeito, os vereadores e toda a população.

- A idéia é fazer justiça social para que todos possam usufruir a cidade, com moradias. Para isso é necessário garantir a regularização da terra urbana. Os donos de grandes propriedades terão o IPTU progressivo, para que as mesmas sejam utilizadas em benefício da sociedade, com a construção de casas populares para a camada mais carente da população, avisa Hermeto Didonet.

O coordenador do Plano Diretor falou ainda da importância da participação popular para que os espaços urbanos sejam integrados ao meio ambiente. Como exemplo, ele citou a instalação de fábricas poluentes em locais de moradias. Com a mobilização dos moradores, estas fábricas serão instaladas em um local apropriado.