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Neste sábado (16), projeto ocorre das 9 às 13 horas
Ele vai animar a criançada na manhã deste sábado (16), no Solar dos Mellos, como acontece toda semana. É o palhaço Leleco (Alexis de Segadas Viana, de 67 anos), que faz parte do projeto "Cultura de Quintal", iniciado no ano de 2013 e que ocorre das 9 às 13 horas, promovido pela prefeitura, por meio da vice-presidência de Acervo e Patrimônio Histórico da Fundação Macaé de Cultura. Consiste em visitas guiadas, mostras de exposições e atividades recreativas para o público infantil. A Cia Chirulico também faz a alegria da criançada nos primeiros sábados do mês.
Em 35 anos como cômico e arlequim, já atuou para os públicos infantil e adulto de cidades como Rio de Janeiro, Niterói, Casimiro de Abreu, Rio das Ostras e o distrito da cidade de Trajano de Moraes, Santo Antonio do Imbé. Em Macaé, usando os trajes característicos, ele conduz meninos e meninas à diversão.
- Faço também brincadeiras do passado, as quais as crianças de hoje em dia não têm conhecimento. O objetivo disso é afastá-las um pouco de celulares e computadores, levando a elas divertimentos que seus pais usufruíam como a brincadeira de roda, pião, carniça e outras - afirma Leleco. Ele acrescenta que a importância das brincadeiras antigas é que promovem o resgate da tradição.
O palhaço Leleco também faz trabalhos em prol da alegria de integrantes de igrejas, asilos, orfanatos e escolas, além de pacientes em hospitais. "Isso faz parte da minha vida, pois sigo o lema: 'Quem não vive para servir, não serve para viver' e tenho como inspiração as palavras de Jesus Cristo: "Deixai vir a mim as criancinhas".
Das brincadeiras que proporciona ao público infantil nas manhãs de sábado no pátio do Solar dos Mellos, ele cita uma que instiga o conhecimento musical. Também utiliza bolas de gude e alegra a criançada com a corrida do ovo na colher. Leva as crianças a brincar da dança da cadeira, remetendo a diversos outros modos de entretenimento e diversão.
A alegria como um dom
A palavra Palhaço deriva do italiano paglia, que quer dizer palha, que era o material usado no revestimento de colchões. O nome começou a ser usado porque a roupa desse cômico era feita do mesmo pano e revestimento dos colchões: um tecido grosso e listrado.
O palhaço é lírico, inocente, ingênuo, angelical e frágil. Não interpreta, ele simplesmente é. Também não é uma personagem, é o próprio ator expondo seu ridículo, mostrando sua ingenuidade. Cada ator desenvolve a arte de ser palhaço, com características particulares e individuais.
Embora vinculado aos circos, o palhaço pode atuar também em espetáculos abertos, em teatro, em programas de televisão ou em qualquer outro ambiente. Em várias ocasiões é o personagem que tem a tarefa de entreter o público durante, e com frequência, entre as apresentações, especialmente no circo.