Foto: Robson Maia
Centro de Controle de Zoonozes percorre os bairros com carro fumacê pro-fog para eliminar focos do pernilongo
A população de Macaé tem à disposição dois números telefônicos para contatar o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), vinculado à Secretaria Municipal de Saúde, para notificar a infestação de pernilongos ou mosquitos da dengue, o aedes aegypti, (2762-0175). A partir das informações relatadas pela população ao CCZ, a entidade mapeia áreas com infestação para enviar a máquina pro-fog (fumacê) termo nebulizador, que afasta o mosquito da área onde é aplicado. Já o fumacê para a dengue é o inseticida UBV.
Para o chefe de divisão do CZZ, Rogério Lemos, é fundamental que a população tenha conhecimento do ciclo do mosquito para contribuir para evitar a proliferação, e que ainda tenha consciência que nem mesmo o aerossol comprado nos supermercados elimina o mosquito. O inseticida só desloca o vetor para outra área onde o remédio não foi aplicado.
- Estamos no período de reprodução do pernilongo. E, como não tem chovido, ele procura lugares para desovar, e acaba fazendo isso nos ralos dentro das casas. Com uma maior circulação, busca sangue para se alimentar, se fortificar e reproduzir. Por isso é importante colocar cloro nos ralos e pulverizar as plantas domésticas com a mistura de água e cloro (uma colher de cloro para um litro de água), explica.
O combate ao mosquito e pernilongo se dá a partir das notificações de incidência. Assim, as áreas com infestação são combatidas. Como Rogério Lemos enfatiza, cuidar do quintal de casa, mantê-lo limpo e capinado e não acumular material que possa dar abrigo ao inseto contribui para a diminuição dos vetores.
Nesta sexta-feira (29) o fumacê pro-fog (contra pernilongos) está no bairro Parque Aeroporto. Na próxima semana é a vez dos bairros Barreto, Vila Badejo, Eldorado e Ajuda de Baixo. O CCZ informa que todos os bairros serão visitados. É uma aplicação por semana em cada bairro, totalizando quatro aplicações por mês.
Hoje, como apresenta o Levantamento de Índice Rápido (Lira), de 17 a 23.10, que mede a densidade de infestação do aedes aegypti, bairro a bairro, o índice é de 0,7%. Está a baixo do nível aceitável pelo Ministério da Saúde, que é de 1%.