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Defesa Civil, Secretaria de Ambiente e CEG investigam cheiro de gás no Novo Botafogo

22/08/2013 18:00:00 - Jornalista: Andréa Lisboa

Foto: Guga Malheiros

Equipe da Defesa Civil prontamente atendeu ao chamado da unidade de ensino.

As aulas do turno da tarde na Escola Municipal de Educação Infantil Marli Vasconcelos Lemos, no bairro Novo Botafogo, foram suspensas nesta quinta-feira (22). A suspensão foi orientada pela Coordenadoria Extraordinária de Defesa Civil como medida preventiva. Também o SENAI manteve seu portão dos fundos fechado por sugestão do órgão. Isso porque um cheiro similar ao de gás se espalhou pelos quarteirões próximos ao córrego que corta o bairro.

No dia 5 de julho, as aulas na E.M.E.I. Marli Vasconcelos já haviam sido suspensas pelo mesmo motivo. Desde então os técnicos da secretaria de Ambiente fiscalizam as empresas do entorno para averiguar possível vazamento de gás ou de outros produtos, ou ainda despejo de resíduos industriais no córrego que corta o bairro. Nenhum indício foi encontrado nas empresas. A equipe também analisou amostras de água do valão. Segundo os técnicos, o gás butano exalado pelo córrego não se expandiria por uma área tão extensa, que abrange os bairros Novo Botafogo, Aroeira e Virgem Santa, até o Hospital Público Municipal (HPM).

A equipe da Defesa Civil, que prontamente atendeu ao chamado da unidade de ensino, como da primeira vez, registrou a ocorrência e a encaminhou à Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro (CEG). Viaturas do Corpo de Bombeiros também foram deslocadas para o local.

Em atendimento à primeira ocorrência, em julho, a CEG não encontrou nenhum problema na rede de distribuição de gás de cozinha da localidade. Entretanto, a secretaria de Ambiente solicitará à CEG nova vistoria na área que abrange os três bairros. A resposta da empresa deverá ser dada em dez dias úteis a contar de sexta-feira (23).

A Defesa Civil vai continuar de prontidão no entorno da escola para avaliar a situação. Segundo a gestão da E.M.E.I., essa alteração é percebida há cerca de três meses. Quatrocentos e trinta alunos estão matriculados na unidade de ensino. As crianças foram dispensadas assim que a Defesa Civil chegou à unidade, atendendo ao chamado da diretora adjunta.