Com um trabalho permanente de prevenção e combate ao mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, a Secretaria de Saúde de Macaé vem adotando ao longo dos anos diversas estratégias para sensibilizar a população sobre a problemática da doença, que é considerada, atualmente, um dos principais problemas de saúde pública do mundo.
Dentro desta perspectiva de orientação direta com o cidadão, a Coordenação de Saúde Coletiva, por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e o Programa de Homeopatia e Práticas Integrativas em parceria com o Programa Saúde da Família (PSF), realiza, na noite desta quinta-feira (10), um trabalho de conscientização e aplicação do medicamento homeopático aos torcedores que irão ao Estádio Cláudio Moacyr, onde acontece a partida entre Flamengo e Bangu.
Além de orientar os torcedores sobre a importância da colaboração de cada um no combate ao mosquito, os agentes vão distribuir folhetos explicativos sobre os sintomas da doença e as formas de evitar a proliferação do aedes e aplicação do medicamento homeopático que visa atenuar os sintomas da doença.
Segundo o supervisor geral do CCZ, Flávio Paschoal, o trabalho será realizado por agentes de endemias e agentes comunitários de saúde antes da partida e durante o intervalo. “O apoio do administrador do estádio, Jocimar Gomes de Oliveira, é fundamental para que possamos por em prática os nossos projetos”, diz.
Flávio alerta que após a temporada de chuvas, os riscos de surtos da doença são ainda maiores. “É importante que após estes dias de chuvas, quando muitas pessoas viajaram devido ao feriado de Carnaval, elas verifiquem os depósitos que acumulam água e façam a limpeza dos mesmos e retirem toda água para que o mosquito não se reproduza”, fala.
Levantamento – Na segunda-feira (14) começa o segundo Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa). O levantamento, que será executado pelos agentes do Centro de Controle de Zoonoses, permitirá o diagnóstico rápido da situação de infestação de larvas do mosquito em todos os bairros.
Flávio lembra que através dos dados obtidos neste novo levantamento as estratégias e o foco de atuação podem mudar. “O LIRAa é uma ferramenta que ajuda a mapear os locais com altos índices de infestação do mosquito da dengue e, conseqüentemente, alerta sobre os possíveis pontos de epidemia da doença”, ressalta.
A cidade será dividida em 12 áreas, chamadas de estratos, abrangendo todas as 47 localidades. Durante toda semana cerca de 130 agentes de endemias ficarão envolvidos na pesquisa.
- Vale frisar que, por se tratar de um levantamento estatístico, não serão todos os quarteirões e imóveis visitados durante a pesquisa, apenas os que forem sorteados, diz.
Como agir em cada situação.
Confira abaixo:
1 - Com vasos de planta – Encher de areia até a borda os pratinhos destes vasos.
2 – Com Tambores, barris ou tonéis – Manter vedados e em lugares fechados. E fique atento para que não acumule água em cima da vedação.
3 - Com calhas, lajes e ralos - Remover folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas. Não deixar a água da chuva acumulada sobre a laje. Verificar se há entupimento nos ralos e se não for utilizá-los, mantê-los vedados.
4 –Com o lixo - Não jogar lixo em terrenos baldios. Jogar no lixo todo objeto que possa acumular água, como embalagens usadas, potes, latas, copos, garrafas vazias etc. Fechar bem o saco de lixo e manter em local protegido até recolhimento pelo serviço de limpeza.
5 – Com a caixa d´água – Manter a caixa d´água sempre vedada com tampa adequada, sem nenhum furo. E ficar atento para que não acumular água em cima da vedação.
6 – Com pneus - Entregar seus pneus velhos ao serviço de limpeza urbana ou guarde-os sem água em local coberto e abrigados da chuva.
7 - Depósitos naturais - Depressões de terreno também são possíveis poças de água parada. Preencher com areia ou pó de pedra.