As chuvas escassas e a baixa umidade do ar estão provocando focos de incêndios florestais e queimadas evoluindo em incêndio em todo o país. Em Macaé, o Departamento de Proteção ao Meio Ambiente da Guarda Municipal tem trabalho em parceria com o Corpo de Bombeiros combatendo os incêndios no município.
Cerca de 70% das queimadas são provocadas pelo próprio homem, que ao jogar ponta de cigarro, realizar queimadas na agricultura e no lixo provocam fogo de grandes proporções. O diretor-presidente da Guarda Municipal de Macaé, Antônio Franco, fala do impacto ambiental dos incêndios.
– O impacto ambiental das queimadas preocupa a comunidade científica, ambientalistas e a sociedade em geral, elas afetam diretamente a física, a química e a biologia dos solos, alterando a qualidade do ar. Também interferem na vegetação, na biodiversidade e na saúde humana. Indiretamente, as queimadas podem comprometer até a qualidade dos recursos hídricos de superfície. Precisamos estar mais atentos para preservar o meio ambiente - frisa Antônio Franco.
Fiscalização veículos motorizados - O Departamento de Proteção ao Meio Ambiente da Guarda Municipal e a Secretaria de Meio Ambiente intensificaram o patrulhamento de circulação de veículos motorizados nas praias do Pecado, Cavaleiros e Campista, já que o tráfego de veículos automotores na areia e na restinga é proibido.
Armadilhas de caçadores - Outra ação realizada pelo Departamento de Meio Ambiente da Guarda é o desarmamento de armadilhas de caçadores no Parque Atalaia.
O diretor do Departamento de Patrimônio e Vigilância da Guarda Municipal, tenente-coronel José Maria, ressalta a importância dos agentes da guarda conhecerem e cuidarem do meio ambiente macaense.
– Estamos realizando diversas atividades para a preservação do meio ambiente. Estamos empenhados na proteção da Reserva do Parque Municipal da Atalaia e da Lagoa de Imboassica, sem deixar de dar atenção para os demais sistemas importantes para o meio ambiente. Todos estes trabalhos indicam a preocupação da Guarda Municipal com o meio ambiente no município - informa o tenente-coronel.
O coordenador do Departamento de Meio Ambiente, GM Madson Nazareno, lembra que a Lei Ambiental n. 9605 de 12/02/98, dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. Madson informa que quem matar, perseguir, caçar, apanhar ou utilizar espécimes da fauna silvestre e nativo sem a devida autorização pode ter penalidade de três anos de reclusão ou multa de até 200 mil reais.
– Nós estamos regularmente prestando serviços no Parque, temos encontrado diversas armadilhas, o que nos causa preocupação porque as armadilhas usadas por caçadores são geralmente feitas por laços de arame, fios de nylon e cabos velhos de telefone. Os animais presos nessas armadilhas são condenados a uma morte agonizante por desidratação, fome ou feridas causadas em tentativas desesperadas de fuga. Enquanto o animal se contorce, o laço vai cortando mais e mais a sua carne. Uma armadilha simples pode matar animais pequenos e de grande porte.