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Desfile na Linha Verde empolga público das arquibancadas

03/02/2008 02:00:27 - Jornalista: Andrea Lisboa

O prefeito Riverton Mussi e a primeira-dama, Márcia Moraes, presentes ao desfile das escolas de samba do Grupo 2, na Linha Verde, neste sábado de Carnaval, elogiaram as agremiações. As escolas estão empolgando o público presente e desfilando dentro dos horários previstos

“As escolas deste sábado, mesmo com mais simplicidade estão conseguindo apresentar um bom carnaval. Estão de parabéns”, disse o prefeito. A verde e branco do Morro de Santana foi a segunda escola a desfilar na passarela do samba. O enredo Carukango contou a história do escravo Moçambi, líder de um dos maiores quilombos do Rio de Janeiro que foi morto na Serra do Deitado, entre Conceição de Macabu e Macaé.

A escola desfilou com seis alas e muita empolgação. O presidente da agremiação, Joci Leandro Gomes, destacou o trabalho do carnavalesco Arlei Araújo, falecido no último dia 20. Ele elogiou também a letra do samba enredo de Jorge Moura e Abel que trata de Carukango também como um orixá. "Carunkango foi um mártir da escravidão", explicou o presidente.

A terceira escola foi a Arautos da Folia, que levantou o público da arquibancada da Linha Verde. A azul, vermelho e branco da Aroeira apresentou o enredo “Zumbi dos Palmares”, do carnavalesco Carlos Eduardo, com o apoio de Rogério Lima.

A escola buscou retratar a trajetória de Zumbi e sua luta contra a escravidão. A capoeira, os atabaques e tambores representaram a cultura africana e o amor pela liberdade. Zinho compôs o samba-enredo, cantado pelos 200 componentes.

As seis alas se apresentaram bem organizadas, com destaque para o casal de mestre-sala e porta-bandeira. “É uma emoção muito grande. Me sinto realizado com o trabalho que apresentamos”, disse Carlos Eduardo. Também o presidente da agremiação, Marcelo de Almeida Costa, disse ter ficado satisfeito com o desfile.

“Nem rei, nem rainha, mas sim a princesinha do Atlântico”. Esse foi o enredo da Unidos do Barreto, que contou o surgimento da cidade de Macaé. A escola entrou na passarela levantando o público presente à Linha Verde.

O carnavalesco Leandro Magalhães buscou interpretar a história da cidade desde o decreto de Dom João, elevando o povoado à Vila São João de Macaé, até atualmente, no ciclo do petróleo. O enredo passa pela criação do Macaé Futebol Clube, que disputa a primeira divisão do campeonato estadual.

A azul e branco de São José do Barreto é presidida por Luiz Fernando dos Santos e os compositores do samba são Júnior e Zinho, também interpretado por Toinho. Luiz Fernando ficou satisfeito com o desfile e disse que o objetivo foi resgatar antigos carnavais da agremiação e voltar para os grupos principais.

O abre-alas, a igreja de Santana, foi destaque, assim como a comissão de frente com oito componentes. As alas se apresentaram equilibradas, com harmonia de cores e belas fantasias, o que gerou grande expectativa nos integrantes.
A defesa Civil, o Corpo de Bombeiros e as polícias civil e militares estão dando suporte aos desfiles da Linha Verde que estão transcorrendo com tranqüilidade. O evento é promovido pela Liga Independente das Entidades Carnavalescas de Macaé (Liecan), com o apoio da Prefeitura de Macaé, que disponibilizou posto médico e agentes da guarda municipal no local.

Também estiveram presentes o secretário de Turismo, Marcos Maia, o secretário de Comunicação Social, Rômulo Campos, o secretário de Marketing e Relações Públicas, Décio Braga, entre outras autoridades.