Data é celebrada nesta segunda-feira (25 de novembro)
Nesta segunda-feira, 25 de novembro, celebra-se o Dia Internacional de Luta Contra a Violência à Mulher, uma data que leva à reflexão sobre a importância de uma sociedade livre de agressões – física, psicológica, patrimonial, sexual ou moral. Em Macaé, a prefeitura mantém o projeto "Fala Mulher", onde é possível fazer denúncias contra as diversas violências de gênero pelo telefone (22) 99286-2944.
Na luta pela erradicação da violência contra as mulheres, na busca por respeito, dignidade e segurança, cada atitude conta também para a construção de um futuro onde todas possam viver sem medo, com liberdade e sem violência. Se você ou alguém que você conhece precisa de apoio, procure ajuda. Além do "Fala Mulher", também é possível fazer contato pelo número (22) 2796-1045, do Centro Especializado de Atendimento à Mulher Pérola Bichara Benjamim (Ceam).
O Ceam é um espaço de acolhimento/atendimento psicológico e social, orientação e encaminhamento jurídico à mulher em situação de violência. Para receber o atendimento não precisa agendar, basta ir ao local e relatar a situação que vivencia. O contato também pode ser via o e-mail ceam@macae.rj.gov.br.
A data 25 de novembro foi escolhida para homenagear as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), dominicanas que ficaram conhecidas como Las Mariposas e se opuseram à ditadura de Rafael Leónidas Trujillo sendo assassinadas em 25 de novembro de 1960.
A Organização Mundial de Saúde define a violência contra a mulher como todo ato de violência baseado no gênero que tem como resultado o dano físico, sexual, psicológico, incluindo ameaças, coerção e privação arbitrária da liberdade, seja na vida pública seja na vida privada. A perspectiva de gênero para compreender a violência contra as mulheres resultou de um longo processo de discussão. Utilizar a categoria de análise gênero, neste caso, significa assumir que a violência decorre de relações desiguais e hierárquicas de poder entre homens e mulheres na sociedade, e que não se deve a doenças, problemas mentais, álcool/drogas ou características inatas às pessoas, mas sim, uma construção social.