Visando conhecer a estrutura de saúde do município, as diretoras e coordenadoras dos cursos de Enfermagem e Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) fizeram uma visita ao Hospital Público Municipal de Macaé (HPM), nesta terça-feira (15). O objetivo era verificar o quanto a instituição poderia ser utilizada pela universidade para a implantação dos dois cursos, prevista para o ano que vem.
Acompanhadas pelo secretário municipal de Saúde, Luís da Penha, pelo diretor do HPM, Luís Porto, e pelo presidente da Fundação Educacional de Macaé (Funemac), Joelson Tavares, que é responsável pelos convênios entre a prefeitura e as universidades, elas demonstraram estar satisfeitas com as instalações do HPM.
– Estou encantada. É um hospital com uma estrutura excelente e muito conservado. No Rio, temos hospitais até bem planejados, mas que sofrem com falta de manutenção. Não é o que estamos vendo aqui – declarou Maria Antonieta Tyrrell, diretora da Escola de Enfermagem da UFRJ.
Ela disse que se pretende, já no primeiro semestre de 2009, começar o curso de Enfermagem na cidade. O vestibular deverá acontecer no final deste ano, com a oferta de 20 vagas para cada semestre. O mesmo valor será oferecido para o curso de Nutrição, que deverá ter início apenas no segundo semestre do ano que vem, como o de Medicina.
– Mais tarde, no entanto, poderemos ampliar o número de vagas para 40. Tudo depende de como acomodar os alunos nas instituições em que terão as aulas – disse a diretora do Instituto de Nutrição, Elisabeth Acioly.
A coordenadora do curso, Elisa Lacerda, afirmou que o HPM seria importante especialmente na área de Nutrição Clínica e complementou: “Existem ainda diversas áreas no curso, como Nutrição Institucional, que podem ser exploradas em outros locais na cidade”.
Benefícios para todos
O secretário Luís da Penha destacou a relevância deste convênio, que pretende trazer ao município três cursos na área de saúde. “É fundamental. Estimulando o ensino e a pesquisa, estamos também estimulando a qualificação de profissionais na cidade. Assim, conseguimos melhorar não só a qualidade de vida da população, como a do atendimento hospitalar”.
O diretor Luís Porto também ressaltou a importância do convênio como forma de aumentar a oferta de mão-de-obra qualificada em Macaé. “Existe um projeto para a construção de um centro de tratamento de queimados e outro de terapia intensiva, com 26 leitos, na área onde, hoje, é o pátio. O HPM poderia absorver os profissionais formados aqui”.