Foto: Moisés Bruno
Campanha para coletar óleo usado é uma constante dentro das ações da Secretaria de Ambiente
Os moradores do distrito do Sana, região serrana de Macaé, passam a contar a partir desta sexta-feira (4) com um posto fixo para entrega voluntária de óleo vegetal usado. Instalado pela equipe da Secretaria de Ambiente (Sema), o ponto está à disposição do cidadão na Base Operacional na APA do Sana todos os dias da semana.
O coletor, confeccionado a partir de um material 100% reciclado (composto de 75% de plástico e 25% de alumínio, de tubo de creme dental), faz parte do Programa Municipal de Coleta de Óleo Vegetal Usado, desenvolvido pela Secretaria de Ambiente, por meio da Coordenadoria de Biodiversidade, Gestão de Águas e Territórios, com o apoio da Odebrecht Ambiental.
Com a instalação deste novo ponto no Sana, a Secretaria de Ambiente espera sensibilizar o cidadão a não lançar este óleo usado na rede de esgoto ou diretamente na natureza. Estudos apontam que um litro de óleo - lançado irregularmente na natureza - é o suficiente para contaminar 25 mil litros de água.
“Atendendo a um pedido da população, a Secretaria de Ambiente está instalando este ponto de coleta no Sana e esperamos que seja apenas o primeiro na Região Serrana. Queremos convidar o cidadão a adotar esta atitude sustentável, entregando voluntariamente o óleo devidamente armazenado e coado, para que, juntos, possamos ajudar o meio ambiente”, afirmou o secretário de Ambiente de Macaé, Gerson Lucas Martins.
Além do Sana, dois novos pontos foram instalados: no Posto de Atendimento da Odebrecht Ambiental (Rua Dr. Júlio Olivier, bairro Imbetiba) e na Secretaria de Ambiente (Avenida Rui Barbosa, 1.725, Alto dos Cajueiros). O cidadão também pode fazer a entrega voluntária nos coletores do Colégio Luiz Reid (Centro) e Base Operacional na Lagoa de Imboassica (bairro Morada das Garças). Na próxima semana, serão anunciados novos pontos na cidade.
Para facilitar a coleta, a Secretaria de Ambiente orienta que a população leve o óleo (já coado de impurezas) em garrafas PET. Este material é encaminhado para cooperativas e associações, servindo para a produção de sabão, glicerina, tintas, detergente e biodiesel. Lançado na natureza irregularmente, o resíduo provoca a impermeabilização do solo, causando danos ambientais e colocando em risco a vida de diversas comunidades em períodos de chuvas torrenciais e enchentes. Já nas redes de esgoto, provoca o entupimento de canos e a proliferação de pragas e doenças nocivas aos seres humanos e aos animais.
