Literatura, música, grafite, dança, capoeira, teatro. Essas foram algumas atrações da comemoração do Dia da Cultura em Macaé, ocorrido no último sábado (dia 5). A Fundação Macaé de Cultura (FMC) programou uma série de atividades tanto para os bairros centrais como para a Região Serrana e atraiu o público que gosta e pratica a cultura brasileira.
- A Fundação Macaé de Cultura fez uma programação diversificada que incluiu vários segmentos artísticos da cidade, como a cultura de periferia, com hip hop, grafite e rapper – exemplificou o superintendente de vertentes culturais da FMC, Luiz Carlos Loureiro, o Luca. O Dia da Cultura começou em Macaé com “A Hora do Conto”, na Biblioteca Pública Municipal Doutor Télio Barreto, onde funcionários da biblioteca apresentaram clássicos da literatura para crianças.
No Centro Macaé de Cultura, a Orquestra de Choro do Conservatório Macaé de Música se apresentou na parte da manhã. Cinco peças foram destaque, entre elas, “Frutal”, do século XIX, “Morcego”, de Irineu de Almeida, “Naquele Tempo”, de Pixinguinha e Benedito Lacerda e “Flor de Abacate”, de Álvaro Sandim. “O ‘choro’ nunca morreu, e estamos trabalhando o resgate deste estilo musical para que os jovens possam se envolver”, afirmou o regente da orquestra, Jean Carlos Batista. A orquestra reúne 35 músicos de 9 a 65 anos que tocam flauta, clarinete, cavaquinho, baixo, bateria, entre outros instrumentos.
- Nossas atividades foram promovidas desde os contadores de história, na biblioteca; apresentação de ‘choro’, que é a fusão entre o erudito e o popular; a valorização da cultura afro-descendente com a capoeira, até a cultura de inclusão, com a terceira idade e os Portadores de Alegria – destacou Luca, acrescentando que o objetivo da programação do Dia da Cultura foi levar a alta cultura, respeitando os novos conceitos de políticas culturais, com diversidade e valorização da cultura de periferia.
Ainda na parte da manhã, a equipe do Ecotrupe se apresentou nas praias dos Cavaleiros e Pecado, levando arte por meio da educação. Na Região Serrana, em Glicério, a Casa de Cultura Vovó Silvana foi palco de mais uma apresentação de “A Hora do Conto”. No Sana, a Casa de Cultura Emílio Gato recebeu poetas e artistas no sarau poético.
No sábado à tarde, o Centro Macaé de Cultura recebeu os projetos Art Luz, com apresentação de capoeira e apresentação de dança de rua com o rapper Vanoni, além de grafiteiros, que fizeram sua arte em painéis no muro lateral da FMC. Além dessas atrações, o Coral Municipal se apresentou e foi promovida uma oficina de desenhos para crianças.