O programa de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/Aids) da Secretaria de Saúde de Macaé começa neste sábado a campanha de prevenção deste verão, com a distribuição de duas mil camisinhas e folhetos informativos nas praias do município. Na Praia dos Cavaleiros, a mais freqüentada, será montado um estande com profissionais habilitados a dar mais esclarecimentos sobre as causas, conseqüências e tratamento das diversas doenças venéreas, aids e hepatite. A campanha se estende até o Carnaval.
Segundo a coordenadora administrativa do Programa, Vera Andrade, o verão é a estação onde crescem os casos de doenças sexualmente transmissíveis e Aids, com relevância para o período carnavalesco.
- Dentre as metas para este ano, o programa definiu a otimização das consultas e a montagem dos exames SAE e CTA (prevenção), os meios para a prevenção e redução de acidentes com o material biológico e transmissão vertical (gestante para feto) na rede municipal de saúde, informou.
A médica farmacêutica do programa, Nadir Cardoso, falou do Hospital Dia, outro serviço a ser implantado pelo programa neste ano, que tem como alvo principal o paciente grave de AIDS. Ao chegar na sede do DST/AIDS, o paciente receberá atendimento na hora e ficará em repouso com todos os recursos colocados a sua disposição, como medicação específica e médico de plantão, até que o programa consiga uma vaga no HPM ou no São João Batista. Enquanto o paciente de Aids precisa de internação, o paciente de doença sexualmente transmissível só necessita de tratamento ambulatorial.
Vera Andrade informou que outro serviço a ser colocado à disposição dos pacientes de Aids é o Atendimento Domiciliar Terapêutico – ADT - com equipe multidisciplinar, que será formada, para atender os que não podem se locomover. Segundo a coordenadora, outra meta é a implementação do serviço Central de Testagem e Aconselhamento Itinerante. “Um ônibus vai subir a serra com equipe especializada e material específico para testes Anti-HIV, para atender às comunidades rurais, incluindo-se os assentados, pessoas que geralmente não vêm até a cidade”, concluiu.