Aguçar a criatividade e fantasia dos alunos, além de despertar o gosto pela leitura e escrita. Com esta proposta a Prefeitura de Macaé, por meio da Secretaria de Educação, atua com um grupo de dez contadores de histórias, que segue um cronograma de visitas nas unidades de Educação Infantil e Ensino Fundamental. A novidade é que, até o final deste ano letivo, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) também está incluída na agenda permanente do grupo.
O objetivo da Coordenação do Programa de Leitura da Secretaria de Educação é envolver, não apenas crianças e jovens no mundo da contação de histórias, mas os alunos que estão na Educação de Jovens e Adultos e desejam recuperar o tempo nos estudos.
- A contação de histórias se tornou primordial diante do contexto educacional. É através dela que o aluno entra no mundo imaginário e reforça a capacidade de interpretar textos, melhorando a capacidade textual e de escrita, ressalta a secretária de Educação, Marilena Garcia.
Desde o início do ano letivo, a equipe de contadores está percorrendo diversas unidades municipais da área central, bairros e os distritos da Serra. No decorrer desta semana o cronograma segue, na segunda-feira (9), com a turma da Educação de Jovens e Adultos do Colégio Municipal Eraldo Mussi. Na terça-feira (10), o Colégio Municipal Amil Tanos recebe a equipe. Na quarta-feira (11), será a vez do Colégio Municipal do Sana. Já na sexta-feira (13), os contadores vão visitar o Colégio Municipal Nosso Senhor dos Passos. A agenda do grupo prossegue nas unidades municipais Botafogo, no dia 16 de abril; Aroeira, no dia 17; Alcina Mussi de Jesus e Carlos Gaspar, no dia 18; Aroeira, nos dias 19 e 20; Maria Angélica Ribeiro Benjamin, no dia 24; e Terezinha Lourenço, no dia 25 de abril.
Segundo a coordenadora do Programa de Leitura, Maria Georgina de Souza, em virtude do grande número de alunos em determinadas unidades, os contadores atuam durante dois dias em uma mesma escola:
- Estamos satisfeitos com o trabalho e a repercussão da contação de história nas salas de aula, auditórios e bibliotecas. Registramos um expressivo número de estudantes envolvidos com as histórias. Eles ficam tão contagiados que, além de prestarem bastante atenção, pedem também para contar histórias para os colegas de sala de aula.
A coordenadora observa ainda que a maior parte das narrativas, contos e fábulas que são contadas caem no gosto dos alunos: “Algumas histórias já se tornaram preferidas dos estudantes, como “O homem mentiroso”, “Fofinho”, “O homem e o padre”, “Lenda de amor” e “História de um bolinho”, que junto à narrativa tem a musicalidade de um rap”, explica.
E a contação de histórias envolve não apenas alunos, mas também os educadores. Prova disso, é que mais de 25 profissionais estão recebendo orientações e conhecendo estratégias voltadas para a importância da arte de contar histórias durante o curso de Contadores de Histórias que é ministrado na sede da Secretaria de Educação.