A Educação em Macaé progrediu alcançando uma taxa de alfabetização de 92,6% da população acima de 15 anos e uma taxa de freqüência escolar de 85,2%. Esta é uma das constatações no livro sobre o mapeamento sócio cultural de Macaé. O livro Exclusão Social Desenvolvimento Humano – Um mapeamento das desigualdades e do desenvolvimento –Sócio Econômico. Segundo projeto editorial do Programa Macaé Cidadão, o livro será lançado no dia 16, 19h, no Centro Macaé de Cultura.
O mapeamento foi feito com base na analise dos dados colhidos pelos pesquisadores do Programa Macaé Cidadão, entre os anos de 2001/2003. De acordo com a coordenadora do Macaé Cidadão, Amélia Guedes, através desta analise foi possível traçar os índices nos segmentos da área da saúde, educação e renda. A análise utilizou como critério o Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento (PNUD) com alto desenvolvimento humano em educação.
O IDH de Macaé em Educação ficou em 0,9% considerado excelente, afirma a coordenadora da Macaé Cidadão. “Porém, antes é preciso observar existir um paralelo a essa abordagem”, diz. Os excelentes números conquistados por Macaé estão relacionados aos investimentos feitos pela administração municipal. “Novos prédios foram construídos, professores contratados e aquisição de novos equipamentos”, enumera a coordenadora.
A exclusão social acontece com baixa freqüência nos jovens de 15 a 24 anos, arcado pelo desemprego e trabalho precário. Dos estabelecimentos de ensino em Macaé, 74,23% são municipais.
Em relação à qualidade, a cidade não se diferencia das demais. Dados de 2003 do Ministério da Educação (MEC) numa analise em todo país, 22% dos jovens de 18 anos não tinham concluído o ensino médio. De cada 100 alunos matriculados no ensino fundamental 39 não tinham idade adequada à série que estava cursando. Portanto, Macaé com sua política educacional tem conseguido fazer a diferença.