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Educação encerra Encontro dos Professores

05/02/2007 18:09:30 - Jornalista: Cesar Dussac

Iniciado sexta-feira (02), teve continuidade nesta terça-feira (05) o Encontro de Professores, com mais nove palestras, com o objetivo de atualizá-los quanto à nova escola, a partir do novo aluno.

No teatro Municipal de Macaé, o consultor pedagógico Luiz Carlos Rischbieter (Luca) proferiu a palestra intitulada “A Educação Infantil: uma referência para (re)pensar toda a escola, até o Ensino Médio?”, de 8h ás 10h e 14h às 16h.

- Basicamente, discutimos a necessidade de se tomar o trabalho realizado na educação infantil como referência para se repensar todos os níveis de escolaridade, até a Educação de Jovens e Adultos – EJA. Devemos recebê-los bem e tratá-los com carinho; permitir que interajam e brinquem entre si; possibilitar que usem a imaginação e exercitem o faz de conta (Literatura infantil); não negarmos a cultura, o folclore; não ignorarmos a televisão, discutindo o que eles viram. Enfim, levarmos a criança, o aluno de modo geral, a assumir responsabilidades, discutir entre si, saindo da imobilidade, deixar de ficar sentado em sala de aula, só ouvindo, o que o aluno de hoje rejeita”, argumentou Luca.

O escritor Jonas Ribeiro, formado em Língua e Literatura, proferiu a palestra “A arte de contar histórias”, de 10h às 12h e de 16h às 18h. “Conto histórias, utilizando marionetes e fantoches, como incentivo à leitura. A apresentação após a palestra do professor Luca é a prática de tudo o que foi discutido e apresentado pelo professor Luca; a teoria está subjacente em todas as histórias que conto”, disse Jonas.

No Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho, auditório A, de 8h ás 10h, e 16h às 18h, a pesquisadora visitante na UFRJ Rosita Edler Carvalho falou sobre “Educação Inclusiva como remoção de barreiras para a aprendizagem. ”Diferentemente do que se supõe, a expressão inclusiva nesse tema não se refere apenas a alunos que apresentem algum tipo de deficiência. É uma escola que inclui todos – meninos, meninas, deficientes e superdotados - que não se pode confundir com filantropia; uma escola que pode melhorar a capacidade física, pedagógica, a sensibilidade, a criatividade”, explicou Rosita.

No mesmo local, o pedagogo Celso Vasconcellos proferiu a palestra “O que é necessário para que o aluno aprenda? Resgatando a alfabetização docente”, de 10h30 até 12h e 14h às 15h30.

- Apresentamos um tema básico: – como o professor deve interagir com o aluno do ponto de vista do conhecimento. O processo é o mesmo, desde os mais antigos filósofos gregos. Enfocamos o trabalho com a tória do conhecimento, nesse mundo de alta tecnologia”, disse Vasconcelos.