A secretaria de Educação de Macaé encerrou, nesta quarta-feira (31), no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho, o Projeto Literarte. Na programação houve apresentação das escolas da rede municipal, que tiveram seus trabalhos selecionados para o evento, que começou às 10h.
Foram declamadas por alunos de diversas séries poesias de autores consagrados da literatura brasileira, encenados textos de clássicos da literatura infantil com personagens retratados em séries da tevê, pequenos esquetes representando renomadas figuras brasileiras das artes contemporâneas e grupos de danças típicas regionais. Nas tendas e estandes foram expostas releituras de pintores de fama internacional, brasileiros e estrangeiros, além de desenhos e esculturas interpretativas de personagens de escritores e poetas famosos.
A secretária de Educação, Milmar Pinheiro, abriu oficialmente o evento. Em seu discurso, citou algumas atividades de sua pasta. “Temos realizado encontros de professores, distribuição de kits de material escolar e esportivo, uniformes, inauguração de escolas, escolha de professores. Tudo isso tem preenchido nossos dias, mas falo de coração que as atividades que envolvem alunos são de uma importância sem igual”, afirmou.
Ao falar do apoio integral do prefeito Riverton Mussi ao trabalho da secretaria, Milmar ressaltou que para a secretaria de Educação de um governo educador, qualquer ação deve ter caráter formativo e transformador. Quanto às apresentações das escolas, adiantou que se torna imprescindível o trabalho com as diferentes modalidades artísticas, pois permite ao aluno, seja criança, jovem ou adulto, expressar seus sentimentos e emoções.
A secretária enfatizou que os educadores precisam aprender com os alunos. “Sem essa troca, perderemos o brilho, o vigor. Acredito em vocês, alunos! Confio em vocês, professores! Espero que juntos possamos escrever a palavra Educação com cores vivas e vibrantes! Onde existe aluno e professor, há ambiente saudável e propício à aprendizagem”.
Os pintores Cândido Portinari, Tarsila do Amaral, Volpi podiam ser vistos nos estandes e barracas nas diversas formas de manifestação artística – releitura em desenhos, pinturas, colagens, pontilhismo. Portinari teve seu baú mostrado em cena aberta.
A encenação de poesias de Mário Quintana, Carlos Drummond de Andrade, Cora Coralina deram colorido especial ao evento, tanto no palco quanto nas barracas e estandes. Os textos infantis de Monteiro Lobato com Emília, Narizinho, Pedrinho – e o Menino Maluquinho de Ziraldo encantaram.