Foto: Divulgação
A convite de Muk, o grafiteiro Leonardo Pakato, de Niterói, veio prestigiar a aula prática da turma
Em clima de muito interesse e diversão os alunos da oficina de Grafitti do Colégio Municipal Professora Maria Isabel Damasceno Simão, participaram na manhã de sexta-feira (28), da primeira aula prática da oficina de Grafitti, promovida pela Secretaria Municipal de Educação, através do Centro de Ensino Tecnológico e Profissional (Cetep). A oficina cumpre a nona meta anunciada no início do ano letivo pela secretária Municipal de Educação e vice-prefeita de Macaé, Marilena Garcia, que tem como objetivo oferecer curso de capacitação aos alunos da Rede Municipal de Ensino através do Cetep.
Em um painel de madeira os futuros grafiteiros puderam demonstrar o que vem aprendendo nas aulas teórica, ministradas pelo professor Marlon Muk. “Estou apresentando para eles os diversos tipos de spray, o que a gente usava quando começou a fazer o grafitti e o spray de última geração que é o que eles vão utilizar mais nas aulas. Hoje eles estão apresentando no painel as letras. Outra aula depois será com figuras. Estou impressionado com o interesse dessa turma”, destacou o instrutor.
Visita – A convite de Muk, o grafiteiro Leonardo Pakato, de Niterói, veio prestigiar a aula prática da turma. “Eu também sou instrutor de grafitti em Niterói e estou achando o máximo essa iniciativa da prefeitura de Macaé em formar grafiteiros. Vim aqui e falei com eles sobre a diferença de pichação, que é um ato de vandalismo e do grafitti que é um trabalho artístico. Acho que é dessa forma, com educação que se cria cidadãos de bens e comprometidos com a cultura e arte no nosso país”, disse o grafitteiro.
As oficinas foram iniciativas da secretária de Educação, enquanto vice-prefeita, Marilena Garcia, após verificar a quantidade de muros e prédios pichados no município. “Sabemos que o graffiti é uma arte, uma maneira que os jovens têm de se expressar, por que não fazê-lo de forma correta e bela? Vamos ensinar a esses jovens o manuseio certo dos materiais como o spray, para que as pessoas que passarem pelos locais onde houver um trabalho com graffiti identifique ali uma arte. Sabemos também que pessoas com talento nós temos, então por que não aprimorar e dar oportunidade a essas pessoas? Isso é o que estamos fazendo”, destacou Marilena.