Foto: Maurício Porão
Palestra ministrada pela Doutora e Mestre em Educação pela UFF, Greice Duarte
A Secretaria de Educação recebeu, nesta sexta-feira (22), no auditório da Universidade Federal Fluminense (UFF), Cidade Universitária de Macaé, a Doutora e Mestre em Educação pela UFF, Greice Duarte. A pesquisadora e pedagoga da Rede Municipal do Rio de Janeiro ministrou a palestra ‘Diálogos sobre Alfabetização - Da Educação Infantil ao Ensino Fundamental: metas e norteadores curriculares em questão’.
Para discutir políticas públicas com enfoque na alfabetização, participaram do encontro: o secretário adjunto da Educação Básica, Robério Fernandes; supervisores e gestores da Rede Municipal de Ensino. A secretária de Educação, Leandra Lopes, ressaltou a importância desta iniciativa.
A superintendente do Ensino Fundamental, Eliane Salgado, abordou a relevância da constante atualização sobre as políticas públicas nacionais do segmento e o compartilhamento de informações.
“Este encontro é um marco. Esta discussão em rede é fundamental. Precisamos desmistificar os tabus sobre a Educação Infantil, que costuma ser questionada quando os alunos estão no 1º e 2º anos do Ensino Fundamental”.
A pesquisadora apontou que o período de pandemia de covid-19 reduziu os anos de permanência da criança na Educação Infantil. Segundo ela, isso frustrou um pouco as metas sobre alfabetização, especialmente a meta ‘Todas as crianças alfabetizadas até o final do 3º ano’. Ela considerou a complexidade do atual contexto, que deve incluir crianças com transtornos, deficiências e dificuldades. Por fim, a palestrante orientou que o currículo deve ser baseado em experiências escolares em torno do conhecimento, permeado pelas relações sociais, dentro das características de onde a escola está inserida.
“Trabalhamos bastante para alcançarmos bons resultados”, disse.
“Vamos pensando as políticas municipais e acompanhando os próximos encaminhamentos da política nacional (...) A metodologia de trabalho com as crianças não é única (...) A identidade da comunidade deve estar relacionada aos norteadores de alfabetização. É preciso produção de sentido no processo ensino-aprendizagem, definida a habilidade que será trabalhada”, completa.
“A concepção de alfabetização está em disputa, assim como o currículo”, frisa.