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Faz parte do processo pedagógico da rede municipal de ensino e visa incentivar professores e alunos
A contação de histórias faz parte do processo pedagógico da rede municipal de ensino. Com o objetivo de incentivar ainda mais professores, alunos em geral e do curso de Formação de Professores, a Prefeitura de Macaé, por meio da Secretaria de Educação, está desenvolvendo o projeto “Onde o rio de gente se encontra com o mar de histórias”. Nesta quarta-feira (31), foi realizado o encontro "Histórias a Gosto", no auditório do Colégio Estadual Luís Reid.
O evento contou com palestra da professora, fonoaudióloga e pós-graduada em “Psicoterapia, Educação e Cultura para paz”, Sandra Oliva Wyatt, e apresentações de contadores de história de Macaé e integrantes do grupo HistoriArte. Fábulas, contos, lendas e narrativas diversificadas emocionaram a plateia com personagens como heróis, sapos, sereias, rainhas e viúvas sonhadoras.
Animadas, as estudantes do curso de Formação de Professores Mayara Nascimento e Hanny Francy, ambas de 16 anos, frisaram que vão fazer questão de concluir os estudos e contar histórias.
- Estou encantada com tudo. Creio que contando histórias ajudamos o aluno a melhor interpretar o mundo e dar asas à imaginação, diz Mayra acompanhada de Hanny.
Já a nova contadora de histórias, Rosângela Nogueira, afirmou que sempre quando pode participa das programações para aprender um pouco mais sobre a arte. Diante da programação, o palco com cenário colorido do “Luís Reid” foi marcado pelas apresentações dos contadores Fabiana Salgado, que encantou a plateia com fantoches sobre um casal que se apaixonou; Cátia Cristina da Silva; responsável por “ A rainha Quiximbi”, de Joel Rufino.
Também contagiaram o público os contadores Aldo César Frota, Cristina Terra, Flaviá Picon e Maria Georgina de Souza, que atraiu a atenção com “Lenda de Amor”. A também coordenadora do programa de Leitura em Macaé afirmou que a programação já é um sucesso.
- O projeto reforça a importância da leitura e do hábito de contar histórias em casa ou nas salas de aula, fala.
Para o secretário de Educação, Guto Garcia, o projeto é de suma importância.
- Por meio das histórias podemos enriquecer as experiências infantis, desenvolvendo diversas formas de linguagem, ampliando o vocabulário, formando o caráter, desenvolvendo o potencial do estudante e a imaginação. A intenção é que os educadores que atuam nas bibliotecas e salas de leitura busquem a arte de contar histórias, diz.
Entusiasmada, a coordenadora da Casa de Contadores de História, Margarida Maria Barcelos, afirma que a programação está se consolidando pora o gosto pela arte, reflexão e conhecimento não apenas para os amantes da leitura, mas para o público em geral.
- Os enredos geralmente são organizados de forma que um conteúdo moral possa ser inferido das ações dos personagens e isso colabora para a construção da ética e da cidadania nos alunos. Estamos conseguindo destacar a importância da palavra e da contação em tempos de internet e mensagens de celular. Isso é maravilhoso”, ressaltou.
Igualdade, solidariedade e paz. Estas foram algumas das temáticas abordadas pela professora Sandra Oliva Wyatt. Ela pontuou questões sobre a importância da contribuição coletiva para o bem da sociedade.
Temos que pensar no que fazemos, no que fizemos e no que poderemos fazer, diz.
No decorrer da programação, a palestrante apresentou vídeos de reflexão e realizou dinâmicas de relaxamento.
- Educadores e o público em geral não devem esquecer da transdiciplinaridade dos valores e da conscientização em prol da cidadania. A proposta é pensar mais no ser do que no ter. Só assim poderemos transformar o mundo e alcançar a paz. Temos que ter, ou seja, tecer a paz, finalizou.
Neste ano, o público também teve a oportunidade de fazer parte das programações “Abril com histórias” e “Junho tem histórias”.