Nesta terça-feira (18), o prefeito Riverton Mussi, o reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Aluízio Teixeira, e a secretária Municipal de Educação e vice-prefeita, Marilena Garcia, inauguram o prédio dos laboratórios de Química, Física e Fisioquímica na Cidade Universitária, às 10h. Os laboratórios, montados para ensino e pesquisa, são inéditos na região em suas especialidades. Nesse empreendimento foram investidos cerca de três milhões de reais. Além do laboratório, serão inauguradas salas para vinte professores da UFRJ.
As novas instalações atenderão graduandos dos seis cursos da UFRJ instalados da Cidade Universitária: Medicina, Biologia, Enfermagem, Farmácia, Nutrição e Química. Com a inauguração do novo prédio, 250 alunos dos cursos de Química e de Farmácia já serão beneficiados.
No próximo mês, serão entregues os laboratórios das áreas de Alimentação, Farmácia, Histologia, Microbiologia, Anatomia e de Cuidados Básicos com a Saúde, que será equipado com bonecos para as práticas dos alunos. Essas unidades já estão totalmente montadas.
“Esta inauguração confirma que Macaé é uma Cidade Universitária e que devemos investir na nossa maior riqueza: A Educação. Este laboratório é único na região. Ele atenderá os pesquisadores e os alunos, que terão uma formação de alta qualidade. São pesquisa e ensino, trazendo desenvolvimento, gerando melhor qualidade de vida para toda a população”, diz Marilena Garcia.
As salas para os professores da UFRJ são necessárias para que os docentes, todos com dedicação exclusiva ao campus Macaé e carga horária de 40 horas semanais, produzam suas pesquisa e publicações, orientem os trabalhos de seus alunos e desenvolvam projetos de extensão.
Atualmente, a UFRJ tem 110 docentes atuantes no município. Desses, dez professores de Química do pólo universitário e dois do Núcleo de Pesquisa Ecológica de Macaé (Nupem) atuarão no novo laboratório. Mais três serão contratados para o próximo semestre. Algumas pesquisas, como as nos setores de desenvolvimento de novos fármacos – farmacoquímica; de síntese de complexos e de tratamento de resíduos já serão desenvolvidas a partir da entrega no novo prédio.
“Esse laboratório se compara ao do campus do Rio de Janeiro e, em certo ponto, é até melhor, devido a sua característica ensino-pesquisa. Os equipamentos instalados vão atender às finalidades de graduação, que é a principal, e também a de pesquisa”, informa o doutor em Química Inorgânica, Gláucio Ferreira.
O laboratório, que foi construído e montado em um ano, segundo os professores, será um instrumento para a realização de pesquisas que virão a atender a muitas demandas sociais “Poderemos mostrar aos alunos o que a ciência pode trazer em benefício da comunidade. Será possível melhor qualificação dos profissionais aqui formados na área de Licenciatura em Química, além de, futuramente, possibilitar a implantação do curso de bacharel em Química”, considera o professor Gláucio.
Equipamentos
O novo laboratório é equipado com cinco microscópios para graduação; vinte placas de aquecimento e agitação; seis capelas para manipulação de produtos químicos que envolvam certa periculosidade; duas muflas, um tipo de estufa para aquecimento de materiais até 1.200 graus; sistema de destilação e todos os equipamentos para pesquisas em eletroquímica. No campo da física, o prédio dispõe de trilhos de ar, molas, pêndulos, além de instrumentos para experiências em queda livre, lançamento de projéteis, para hidrostática e circuitos elétricos. São cerca de seis a oito equipamentos específicos por disciplina nessa área.