Nesta segunda-feira (17) a equipe técnica da Coordenadoria Geral do Plano Diretor (Cogeplad) apresentou a metodologia e as etapas de elaboração da nova Lei aos estudantes do curso de Gestão Ambiental da Universidade Estácio de Sá. Hermeto Didonet, coordenador do Plano Diretor, detalhou os eventos já realizados e a arquiteta Paula Guedes, da Cogeplad, explicou o conteúdo do Plano.
Durante a palestra, Didonet, especificou a metodologia utilizada pela Cogeplad para a elaboração do Plano Diretor e destacou a participação popular durante o processo, principalmente as Oficinas de Mobilização.
- Realizamos 38 oficinas em diversas partes do município, inclusive na região serrana. Nessas oficinas explicamos à população o objetivo do Plano Diretor, o que ele vai proporcionar para o desenvolvimento sustentável do município e como é importante a participação popular nesse processo de construção do plano, explicou Didonet.
Hermeto Didonet, ressaltou também que a criação da Cogeplad pelo prefeito de Macaé, Riverton Mussi, tem a finalidade de coordenar os trabalhos de elaboração e posteriormente acompanhar a sua implantação. “Após a aprovação da Lei pela Câmara de Vereadores, temos a missão de acompanhar e fiscalizar a implementação do Plano Diretor”, informou o coordenador.
A arquiteta Paula Guedes, coordenadora da Câmara Temática de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, detalhou a metodologia utilizada pela Cogeplad e qual o estágio atual de elaboração do plano.
- O macro-zoneamento é fruto dos estudos da Câmara Temática de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, e apresenta um diagnóstico da estrutura urbana do município. O objetivo desse estudo é apresentar as tendências de crescimento, ressaltando o potencial e dificuldades encontradas. A lei de zoneamento, de 98, é o nosso norteador de trabalho. Estamos analisando, revisando e vamos apresentar propostas de soluções para as áreas urbanas, já consolidadas, e também para a área de expansão urbana, disse Paula Guedes.
O desafio de quebrar paradigmas, que estabelecem diferenças e limites de segregação sócio-espacial, como o rio que separa as classes sociais de Macaé, também foi apresentado aos estudantes pela arquiteta.
- Uma das propostas para minimizar essas diferenças, seria a dinamização da orla norte do município, criando áreas de lazer, destacou Paula Guedes.