As obras de reativação da Linha Verde, uma das principais vias do município que faz parte do arco viário, estão em ritmo acelerado e acontecem em duas frentes. Ao mesmo tempo em que a pista da esquerda é refeita, entre os trevos da Cidade Universitária e da Aroeira, a secretaria Executiva de Obras (Semob) realiza intervenções na pista à direita que dá acesso à Linha Verde pelo Bairro da Glória. No local, também foi liberado o tráfego em mão dupla no outro lado da pista.
Assim como aconteceu na primeira fase da obra, quando a Semob retirou todo o asfalto e refez o leito que estava em más condições, nessa nova etapa foram retiradas a base e a sub-base da pista, além da colocação de solo brita para recompor o leito e, em seguida, efetuar a nova pavimentação.
– A Linha Verde é fundamental para a fluidez do tráfego porque une várias áreas da cidade. Embora construída há pouco mais de dez anos, a via estava apresentando más condições para o trânsito, então decidimos dar início imediato às obras. Na verdade, não estamos reformando a Linha Verde e sim refazendo a pista em toda a sua extensão – explicou o secretário Especial de Infra-estrutura Urbana, Adrian Mussi, que acompanha as ações no local.
As intervenções da Linha Verde têm prazo de conclusão de 12 meses. No pacote de obras da Linha Verde – orçado em R$ 29 milhões – estão incluídas além da recomposição da pista, a abertura da estrada do Tatu e a pavimentação da antiga Avenida Cancela Preta, e de diversas ruas e avenidas localizadas nas proximidades desta via expressa.
Sobre as condições da Linha Verde, o secretário Executivo de Obras, Tadeu Campos, disse que quando as intervenções foram iniciadas e com base em análises e sondagens do solo, a prefeitura concluiu que o material por baixo da pavimentação asfáltica não era aproveitável, o que causava os problemas na pista, como afundamento e alagamento em várias áreas.
– Como a via apresentava inúmeros problemas na base e na sub-base, o prefeito Riverton Mussi determinou a retirada de toda pavimentação asfáltica antiga para a reconstrução da Linha Verde, vital para a melhoria do trânsito na cidade, porque une vários pontos de Macaé – disse Tadeu, ressaltando que recompor um trabalho já feito é complicado, porque requer mais tempo e onera o serviço.
– Seria mais rápido fazer a Linha Verde do que refazer. Como o serviço executado não era de qualidade, gastamos mais tempo com a retirada do material ruim até poder iniciar a nova pista. A Linha Verde não agüentou o aumento do fluxo de veículos pesados, pois por ela passam muitas carretas em direção às empresas que prestam serviço à Bacia de Campos – falou.
Entre os problemas detectados na via estão o inadequado sistema de drenagem para escoamento das águas pluviais e a falta de caimento da pista. Com isso, o chão afundava e o asfalto cedia, causando poças d’água em vários pontos. Foram colocadas manilhas de 40 milímetros para escoar as águas pluviais em alguns trechos, o asfalto antigo retirado e o leito da pista compactado e colocado brita corrida para, então, ser iniciado o asfaltamento. A via recebe meios-fios, recuperação das calçadas e ciclovia, redutores de velocidade, sinalização e revisão da iluminação.