Foto: Arte
Beatbox é uma arte admirada pelo público mundial por poder se encaixar em qualquer vertente e em qualquer estilo musical
A Escola Municipal de Artes Maria José Guedes (Emart) abre para alunos e o público em geral a oportunidade de participar da oficina gratuita de Beatbox, que acontece nesta terça-feira (26), em seu auditório, no 5º andar, às 18h. A oficina buscará apresentar técnicas de percussão por meio de exercícios de respiração (da boca e nariz), que podem auxiliar a percepção vocal para produzir e imitar instrumentais tocando até três sons ao mesmo tempo, educando assim, o diafragma. A oficina se dará através de palestra ministrada pelo professor José Neto, de Nova Friburgo.
Adquirir mais este conhecimento é importante para quem atua ou deseja ingressar no mundo artístico. Para os alunos de canto, a oficina, neste momento, vem reforçar a montagem do musical “Uma viagem no submarino amarelo”, que será exibido no Teatro Municipal de Macaé, dia 3 de dezembro. O professor de canto, Lincoln Castro, está à frente de três grupos da Emart, é ele também o responsável pelo convite ao palestrante para dar a oficina em Macaé. “O José Neto, além da palestra, acompanhará os ensaios de preparação para o nosso musical e sua experiência vem enriquecer o trabalho”, disse Lincoln.
O beatbox é a prática músico-corporal ligada à cultura de rua, aliando treinamentos rítmicos à descoberta das possibilidades corporais pelos próprios participantes. É, em suma, a arte de imitar instrumentos com a boca, traduzida na literalidade como caixa de batida. Refere-se à percussão vocal do hip hop, consistindo na arte de reproduzir sons de bateria com a voz, boca e nariz. Também envolve o cacarejo, imitação vocal de efeitos de DJs, simulação de cornetas, cordas e demais instrumentos musicais, além de outros efeitos sonoros.
Beatbox é uma arte admirada pelo público mundial pelo fato de poder se encaixar em qualquer vertente e em qualquer estilo musical. É só praticar as notas e usar a criatividade. Sua origem são os guetos de Nova York no início dos anos 80. Era utilizada inicialmente para simular batidas para os rappers fazerem rimas em situações em que não havia músicos ou bases eletrônicas.
A Emart funciona no Centro Macaé de Cultura, à Avenida Rui Barbosa, 780, Centro.