A Empresa Municipal de Habitação, Urbanismo, Saneamento e Águas (Emhusa) elabora um dos maiores projetos habitacionais do município: o loteamento popular, voltado para famílias de baixa renda. Segundo o presidente da Emhusa, José Cabral da Silveira, o programa está em fase de conclusão para ser encaminhado à secretaria de Obras (Semob) para aprovação.
A prefeitura adquiriu uma área após o Jardim Franco, perto do Sítio São Pedro, que será dividida em cerca de mil lotes e será dotada de infra-estrutura urbana como rede de água pluvial e de esgoto, além de pavimentação. “A Emhusa vai trabalhar com recurso de financiamento da Caixa Econômica Federal” - informou Cabral.
Além disso, a prefeitura vai entregar para os futuros beneficiados um kit para a construção da casa própria. “O formato do kit já está pronto, desenvolvido pela Emhusa, inclusive com uma cartilha sobre como produzir a casa própria”, explicou Cabral, ressaltando que todo o projeto terá suporte técnico da autarquia, com engenheiros, arquitetos, e acompanhamento da construção das casas, que devem seguir um padrão pré-estabelecido.
Os tijolos para a construção das casas serão da Unidade de Produção Habitar, fábrica de tijolos de solo-cimento que a prefeitura montou no bairro Novo Cavaleiros. A fábrica produz tijolos a partir de um composto químico com argila, cimento e água, dispensando a queima de qualquer natureza.
A prensa utilizada hoje tem capacidade total de 2,5 mil tijolos por dia, podendo chegar até a 3,5 mil unidades. A prefeitura de Macaé pretende duplicar a produção da fábrica de tijolos de solo-cimento, com a aquisição de uma nova prensa, semelhante ao equipamento usado hoje.
O presidente da Emhusa lembrou que a Política Municipal de Habitação de Interesse Social foi implantada em Macaé com os objetivos de assegurar às famílias, especialmente as de baixa renda, o acesso, de forma gradativa, à habitação e proporcionar a melhoria das condições de habitabilidade das moradias existentes.
Os projetos desenvolvidos pela Emhusa também visam garantir a diversificação das formas de acesso à habitação para possibilitar a inclusão; assentar moradores de áreas impróprias ao uso habitacional e em situação de risco, recuperando o ambiente degradado e viabilizar para a população de menor renda o acesso a áreas urbanizadas e a habitação.