Cerca de 400 alfabetizadores da rede municipal de ensino participam neste sábado letivo (31) de mais um encontro de formação do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC). A programação será realizada nos cinco polos do município, às 8 horas. São eles: as unidades municipais Eraldo Mussi, Letícia Peçanha Aguiar, Interagir, Wolfango Ferreira e Aroeira.
A coordenação do PNAIC e a equipe pedagógica do Ensino Fundamental visam analisar os quadros dos direitos de aprendizagem em Língua Portuguesa e apresentar os conhecimentos sobre consciência fonológica. Outro objetivo é conhecer a importância do uso de jogos e brincadeiras no processo de alfabetização, analisando e planejando aulas em que os jogos podem ser utilizados como recursos didáticos.
Com a adesão de Macaé no pacto, a intenção é alfabetizar todas as crianças em língua portuguesa e em matemática e realizar avaliações anuais universais, aplicadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), junto aos que concluem o 3º ano do Ensino Fundamental.
Além do encontro deste sábado, os 16 orientadores de estudo do município participaram nesta semana de mais um curso de formação, em Cabo Frio. A reunião foi ministrada pela equipe da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)- Ministério da Educação (MEC), no Colégio Estadual Miguel Couto.
O Pacto está previsto no decreto federal 6.094, de 24/04/2007, que diz respeito ao Plano Nacional de Educação. A Prefeitura de Macaé, por meio da secretaria de Educação, destaca que as ações do PNAIC buscam o desenvolvimento do trabalho pedagógico. Para isso, são trabalhados quatro princípios. São eles: “O Sistema de escrita alfabética”,“Desenvolvimento das capacidades de leitura e de produção de textos”,“Conhecimentos provenientes de diversas áreas da sociedade”, além da “Ludicidade e o cuidado com as crianças”, foco da reunião deste sábado.
A secretaria de Educação também segue um dos eixos principais do pacto: a formação continuada do professor alfabetizador, por meio de curso presencial de dois anos, com carga horária de 120 horas aula por ano. Durante os encontros, o professor recebe informações que poderão ser aplicadas na sua turma durante o curso. Para isso, o MEC encaminhou à rede municipal de ensino material específico aos professores alfabetizadores e orientadores de estudo.
Segundo a secretária de Educação, Lúcia Thomaz, a formação continuada é válida para multiplicadores de informações e troca de vivências. “Esta formação reforça as estratégias do professor em prol da melhoria do ensino municipal”, conclui.