Após ser realizado na Escola Municipal Carolina Curvelo, no Trapiche, no Colégio Municipal Pedro Adami, em Córrego do Ouro, e no Colégio Estadual Municipalizado Raul Veiga, em Glicério, o projeto “Educar para Viver”, retoma suas atividades nas escolas no mês de agosto. O objetivo é continuar discutindo temas ligados à qualidade de vida e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis nas escolas da rede na região serrana. No reinício, após o período de recesso, o programa acontece no Colégio Municipal do Sana, que atende a mais de 300 alunos, entre Ensino Fundamental, Médio e da Educação para Jovens e Adultos (EJA).
O encontro, que acontece no próximo dia 10 de agosto, das 8h às 16h30, é voltado para os educadores que participam de dinâmica de grupo, recebem kits, e assistem à palestra sobre os diversos tipos de DST’s, suas formas de transmissão, prevenção e tratamento. A sensibilização dos educadores através da realização dos debates promovidos pelo “Educar para Viver” é válida para a construção de ações pedagógicas nas escolas.
No entanto, a ação também é a oportunidade que a Secretaria Municipal de Educação (Semed) proporciona para que os educadores façam um trabalho, não só voltado para o conteúdo em sala de aula, mas orientações para que os alunos possam ter uma vida saudável. O trabalho junto à comunidade escolar visa o acesso à informação, educação e promoção da saúde, tratando os assuntos de forma coerente, levantando o máximo de informações e trabalhando-as de forma interativa.
- Falar hoje das DST´s e de Aids nas escolas é atingir os jovens. A proposta é formar os professores e alunos, tornando-os multiplicadores destas informações. A educação tem a co-responsabilidade de disseminar a questão da prevenção e dos perigos da contaminação pelo vírus da Aids, disse a subsecretária de Educação na Saúde, Cultura e Esporte, Conceição de Maria Rosa.
Além da Semed, o projeto é desenvolvido através de uma parceria com o Grupo Pela Vida - RJ, o Movimento de Macaé da Diversidade Social (ONG MDS) e a empresa IESA Óleo & Gás.
- A intenção é contribuir para que este fenômeno, que é a contaminação por doenças sexualmente transmissíveis que, hoje, já pode ser considerada uma pandemia, possa diminuir, finalizou a idealizadora do projeto e membro do Grupo Pela Vidda, Mara Moreira.