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Equipe paraolímpica de basquete disputa Série B do Brasileiro

13/11/2009 11:14:58 - Jornalista: Cristian Kupfer - estagiário

Foto: Arquivo Secom

Meta é chegar à primeira divisão

Com o objetivo de chegar à primeira divisão, o time Macaé de Basquete Cadeirante está disputando a Série B do Campeonato Brasileiro. A equipe, formada pela prefeitura através do projeto Macaé Paraolímpica da Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer, está treinando firme para o seu próximo desafio. O grupo vai disputar o campeonato em Vitória (ES), entre os dias 12 e 17 de dezembro.

Desde sua criação, em 2006, a equipe Macaé Paraolímpica vem conquistando espaço no cenário esportivo nacional. Em 2007 e 2008, o time foi vice-campeão na terceira divisão, além de ganhar o Campeonato Carioca por duas vezes. A equipe começou na terceira divisão do Campeonato Brasileiro e este subiu para a Série B.

- O campeonato nacional tem como objetivo aumentar a prática de atividades físicas e contribuir para o aprimoramento técnico das modalidades em disputa dando oportunidades de aos deficientes brasileiros, disse o secretário de Turismo e Esporte e Lazer, Alex Moraes.

Voltado para pessoas com deficiência nos membros inferiores, como paraplégicos, amputados ou com seqüelas de poliomielite, a equipe treina desde adultos até crianças. Participantes do projeto também recebem a Bolsa Atleta, que dá auxilio para o jogador continuar a treinar.

Segundo o técnico e coordenador do time, Antônio Carlos Magalhães, o Pulga, times como Espírito Santo, Recife, Pernambuco e São Paulo, entre outros, vão disputar com a equipe de Macaé. Neste campeonato, dois atletas da equipe macaense, Luiz Henrique, 21 anos, morador do bairro Brasília, e Luiz Fernando, 25 anos, morador do bairro Nova Holanda, têm boas chances de serem selecionados para participar da Seleção Brasileira Paraolímpica.

- Estamos na segunda divisão com muita perseverança. Apesar das dificuldades que já enfrentamos do decorrer desses três anos, vamos vencer este campeonato e conquistar a primeira divisão. Todos os esforços são válidos. Os nossos atletas treinam diariamente, até aos domingos. Além da dedicação dos jogadores, a equipe tem apresentado ótimos resultados, com táticas intensificadas na parte física e técnica, comentou o técnico e coordenador, Pulga.

Para ele, o projeto Macaé Paraolímpica é uma lição de aprendizagem. “Se o atleta não conseguir o profissionalismo , ele vai adquirir ganhos. O trabalho é de alto rendimento, porém a nossa vida é uma competição”, comentou. Pulga ressalta ainda a importância do apoio que tem recebido da prefeitura, que fornece espaço para treinamento e as cadeiras. Recentemente, o grupo conseguiu patrocínio para as cestas especiais de basquete.

- A partir do próximo ano vamos receber mais pessoas e buscar novas parcerias. Outros municípios já se interessaram pelo nosso projeto, disse Pulga, que participou da equipe técnica dos Jogos Paraolímpicos da China.