Oferecer subsídios para os pesquisadores que participam da pesquisa domiciliar. Sempre que iniciam uma nova etapa, os pesquisadores passam por um treinamento com informações direcionadas dos bairros onde estão começando a pesquisa. Na manhã desta segunda-feira (dia 21), no auditório do Paço Municipal, cinqüenta e quatro pesquisadores participaram de mais um treinamento.
No próximo dia 28, os pesquisadores voltam a campo. Eles vão visitar as residências dos setores administrativos Amarelo (02) e o Verde (03). “O treinamento faz parte de todo trabalho da pesquisa domiciliar. As informações repassadas nos treinamentos vão auxiliar o trabalho dos pesquisadores. Os pesquisadores são o canal entre o poder público e a comunidade. Quando vão às casas dos moradores, eles têm a oportunidade de levar esclarecimentos e orientar a população como proceder em certos casos”, lembra a coordenadora do Programa Macaé Cidadão, Amélia Guedes.
Nesta segunda-feira, os pesquisadores tiveram a oportunidade de conhecer e tirar dúvidas sobre os projetos da área de Saúde e Assistência Social. O secretário de Assistência Social (Semas), Valdeci Brandão forneceu informações sobre o passe livre, Ticket Construção, Assistência à família do detento e o projeto Volta para casa.
O secretario reforçou o papel dos pesquisadores junto à comunidade. “Ao indagarem o estado civil dos moradores e perceberem que ainda não legalizarem seu estado civil por falta de dinheiro, fale do projeto do casamento comunitário”, reforçou o secretário.
Segundo a coordenadora do Macaé Cidadão, os encontros serão realizados com os secretários municipais falando dos projetos de sua pasta. A pesquisa domiciliar iniciada em março deste ano, irá colher dados para o planejamento de projetos sociais da prefeitura. Todas as informações recolhidas pelos pesquisadores servirão de dados para políticas públicas.
Os pesquisadores também receberam orientações sobre as formas de abordagens que devem ser adotadas durante o trabalho. As informações foram repassadas pelo coordenador de Estudo e Pesquisa do programa Macaé Cidadão Wagner Scheid da Fonseca. Ele enfatizou a importância do pesquisador estar uniformizado, com o crachá e a identidade. “São quesitos que passam credibilidade ao trabalho do pesquisador”, alertou Fonseca.
Segundo ele, esses são pontos que contribuem para o trabalho do pesquisador. “Se não estamos documentados, a pessoa pensa que não é um trabalho sério e pode até não querer oferecer informação naquele momento e nem em outra hora”, exemplifica.
O coordenador de estudo e pesquisa lembra também que a abordagem funciona quando o momento é o melhor e para isso é preciso que o pesquisador tenha essa percepção. “E isso pode ser tanto para a comunidade quanto para o pesquisador”. Ás vezes, disse Fonseca, o próprio pesquisador pode estar esgotado e não seja o melhor momento para ele também.