A Escola Municipal Amil Tanos do bairro Morro de Santana reinaugurou esta semana, 30, sua sala de leitura com direito a apresentação dos contadores de história e muita festa. Segundo a diretora, Lucilene da Silva Moraes, a sala antiga estava danificada devida às chuvas no início do ano e estava inadequada tanto para a presença dos alunos, quanto para a preservação dos livros. “A escola se uniu em um mutirão e os alunos participaram ativamente da revitalização da sala.
Além de incentivar a leitura dos alunos que é fundamental para o aprendizado, também pretendemos estender o uso do local para os funcionários”, informou.
Com a participação dos alunos, a revitalização durou apenas duas semanas e foi feita uma nova pintura e uma nova decoração. Atualmente, a sala conta com 300 livros, mas com a nova localização, no segundo piso da escola, longe do perigo das enchentes, a nova sala de leitura deve receber mais títulos nos próximos meses.
A maior atração da festa foram as “contações” de histórias com a participação do grupo Historiarte que se apresentou para a alegria dos alunos. A professora, Maria Georgina de Souza, que é coordenadora do Programa de Leitura da Secretaria de Educação e contadora de história, divertiu a criançada com uma história sobre como se deve proteger nossa casa de bruxas malvadas. Mas o momento mais marcante foi quando os próprios alunos resolveram contar histórias para as professoras e as contadoras presentes, deixando muita gente emocionada.
Concurso para escolher o nome
A nova sala de leitura ainda não tem um nome. De acordo com a professora, Muriel Camargo Lima, que ficará responsável pela sala, o novo espaço ainda não tem nome que deverá ser escolhido nas próximas semanas. “Será feita uma pesquisa entre os alunos para saber qual o nome que eles vão escolher. A princípio queremos uma pessoa que seja próxima de nós. Talvez algum talento literário local ou pessoa da comunidade que seja atuante junto à escola”, conta Muriel que lembra do nome da escola, Amil Tanos, herdado de um líder comunitário muito atuante no bairro, já falecido, e que recebeu a justa homenagem. “Recentemente, tivemos o filho dele que contou a história do pai para os nossos professores e alunos. Acho muito importante que a sala de leitura também siga por este caminho e passemos a homenagear alguém próximo de nós”, acrescenta.