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Estudantes da rede municipal participam do Congresso de Limnologia

27/08/2007 17:10:10 - Jornalista: Catarina Brust

Com diferentes abordagens, mas tendo como tema central a água, estudantes da 5ª e 6ª séries do Colégio Municipal Maria Izabel Damasceno participaram de oficinas realizadas nesta segunda-feira (27), durante o 18º Congresso Brasileiro de Limnologia. Os alunos visitaram o Espaço Limnologia para Todos, onde foram promovidas diversas atividades monitoradas por pesquisadores participantes do Congresso que termina nesta terça-feira (28).

O tema central do evento este ano é “Limnologia: Integrando Ciências Aquáticas e Sociedade” que traz, pela primeira vez, a comunidade para discutir o tema com os cientistas que participam do congresso. A programação, que começou na sexta-feira (23), inclui apresentações orais e de painéis, palestras, conferências, mesa redonda e oficinas.

- Na prática fica mais fácil e melhor de entender o que aprendemos dentro da sala de aula. O que eu mais gostei foi da oficina de arte. Fiz o mar e os animais - disse Raquel de O. Rodrigues, 12 anos, estudante da 6ª série.

Montado no Centro Convenções Jornalista Roberto Marinho, o Macaé Centro, o “Espaço Limnologia para Todos” compreende diversos estandes, onde o tema água é trabalhado de diversas formas. No Espaço Scientificarte, alunos do Núcleo de Pesquisas Ecológicas de Macaé (Nupem), da UFRJ, mostram os animais que vivem na água, através da utilização do microscópio. No “Pintando o Sete com Água” os alunos soltaram a imaginação por meio de desenho.

No Espaço “Tá na chuva é para se molhar” os estudantes assistiram vídeos em que a água é o protagonista principal e a vilã é a poluição. Um dos estandes que mais chamou a atenção dos estudantes foi o que tem como foco os bioindicadores da comunidade da água. Organizado pelos graduandos do curso de Biologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o estande mostra os animais que sobrevivem na água de acordo como a poluição constatada.

- Aqui eles observam os animais aquáticos em relação ao despejo de esgoto nos rios. Os animais sensíveis não toleram nenhum tipo de poluição, os tolerantes aceitam um pouco, e assim por diante. Além disso, mostramos também o impacto causado nos rios quando são retiradas matas ciliares. Com isso, os alunos podem compreender de forma prática às agressões ao meio ambiente - ressaltou Ivan Menezes Monteiro, graduando de Biologia da UFMG.

A professora Glória Queiroz, do Colégio Maria Izabel Damasceno, lembrou que o programa de Ciências dos estudantes de 5ª e 6ª série é voltado para o meio ambiente e ecologia.

- Esse espaço montado pela organização do evento é uma maravilha. Através do uso do microscópio eles estão vendo os animais que conheceram este ano nas gravuras dos livros. Vivenciando através desse trabalho lúdico, prático e criativo, os estudantes relembram e fixam melhor, as aulas que foram dadas na sala. Isso reforça o ensino e aumenta o conhecimento dos alunos - comentou.