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Os alunos da rede municipal conheceram de perto os problemas do rio
Estudantes das redes municipal e estadual de ensino de Macaé participam do XII Dia de Conscientização do Pontal, com tema sugerido pela aluna do GP da Aroeira, Ester Tavares: “Rio Macaé, o futuro está em nossas mãos”. Eles assistem palestras e conhecem de perto os problemas do rio. O evento, iniciado dia 14 e vai até terça-feira (23), é fruto de uma parceria entre as secretarias de Educação e de Meio Ambiente, por intermédio do Ceac, Agenda 21, Associação Candido Mendes e Macaé Cidadão.
Um dos objetivos principais é que cada grupo de estudantes possa conhecer de perto quais são os principais problemas do Rio Macaé, principalmente aqueles que envolvem a Escola de Pescadores, no Pontal, por meio de palestras, exibição de vídeos e exposição de uma maquete do rio Macaé e seus principais afluentes.
A vice-prefeita e secretária de Educação, Marilena Garcia, destacou que a Escola de Pescadores tem uma relação forte com a região do Pontal. “Aqui, percebemos com maior facilidade como o nosso Rio Macaé é maltratado, pois todo lixo, carcaças, entre outros dejetos vão parar no Pontal”, diz.
O diretor da Escola de Pescadores, Ricardo Silva, apoia sempre as etapas do Dia de Conscientização do Pontal. Ele acha que os estudantes são fundamentais para preservar o Rio Macaé. “Os alunos exercem uma influência grande e podem expressar através de exposições e desenhos, fortalecendo o seu aprendizado”, explica.
A professora da Escola Estadual Télio Barreto, Marciana Machado, conta que é importante nos dias atuais que cada disciplina ensine sobre conscientização ambiental. “Estou trabalhando com meus alunos, há um mês, sobre a importância de conservarmos o meio ambiente. Passei para eles que devemos ter cuidado com a água, saber como não desperdiçá-la, não contaminá-la, entre outros cuidados”, acrescenta.
Já a professora das disciplinas de Química e Física, Camila Carvalho, do Colégio Municipal Elza Ibrahim, conta que gostou de participar do evento. Como está recente em Macaé, nem sabia dos problemas que o rio enfrenta. “É importante preservarmos a natureza e termos noção que um mamífero interage com um protozoário, ou seja, é uma cadeia de vida. Nós no colégio estamos preocupados com esse tema e, em breve, lançaremos um projeto na área ambiental”, informa.
Lugar de lixo é na lixeira- A estudante da Escola Estadual Télio Barreto Bianca Rangel, 14 anos, conta que a principal lição que aprendeu com as aulas de Educação Ambiental foi a de não jogar lixo no chão. “Moro no bairro das Malvinas e um dia vi um comerciante jogando lixo no rio. Fui até lá e pedi para que ele não fizesse mais isso. Acho que surtiu efeito, pois não vi mais o homem jogar lixo sem ser na lixeira”, conta contente.
Já o estudante do Colégio Municipal Elza Ibrahim, Joabis da Cuz, 15 anos, diz que o que mais chamou a atenção no evento foi a maquete do Rio Macaé que mostra todos os detalhes de seus afluentes. “A gente tem uma noção de perto como é importante preservar o nosso Rio Macaé para que ele não seja extinto e que as futuras gerações possam vê-lo”, conclui.