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Exposição “Água” será a primeira após a reforma da Galeria de Arte Hindembrugo Olive

25/01/2008 18:47:34 - Jornalista: Andrea Lisboa

De uma idéia surgida em uma rede social da Internet, o Orkut, nasceu a exposição itinerante “Água”, que será aberta às 19h desta terça-feira (29), na Galeria de Artes Hindemburgo Olive - GAHO, da Fundação Macaé de Cultura. 22 telas de diversos estilos, compostas por artistas de diferentes estados, abordam a poluição e o desperdício da água, além do descaso em torno deste problema. A visitação é gratuita e poderá ser feita de segunda a sábado, de 8h às 19h.

A exposição, que já passou pelo saguão do Paço Municipal e até domingo (27) estará no Espaço Cultural do Terminal de Cabiúnas, na Petrobras, será a primeira após a reforma da GAHO, na Av. Rui Barbosa, 780, Centro da cidade. A exposição de obras em sua maioria em óleo sobre tela segue até 15 de fevereiro.

Macaé será o ponto de partida para a mostra que pretende passar por todas as Regiões do Brasil. O grupo, formado há 3 anos, pretende expandir o projeto tratando de outros temas ecológicos, realizando fóruns e oficinas para crianças. “É importante mostrar um trabalho conjunto, no qual muitos contribuíram até com opiniões na produção das obras”, disse Beatriz Mignone, artista plástica e organizadora da exposição em Macaé.

Ela elogiou a ampliação do horário de funcionamento da galeria e acrescentou: “Crianças devem ser levadas para visitar galerias de arte para que desde cedo se desperte nelas essa sensibilidade”. Bia exporá “Nascimento e morte de um rio” e “Água, esperança de vida”. Além dela, a cidade tem como representante o artista plástico e grafiteiro Muk, com “Comunidade Chora”, em grafitte sobre tela.

Os artistas buscaram refletir sobre o tema escolhido num contexto mundial ou com um enfoque regional. De São Paulo: Maria Rita, com “Favela, poluição de um córrego”, Adriana Provenza, com “Ig”; Silvana Borges, com “Um Copo de Esperança” e “Uma Gota para a Vida” (mista), Daniel Pereira, com “O desafio da água, A poluição obstruindo seu curso natural”; Osvaldo Nascimento, com “Sem Água, Sem Vida” (pastel seco, lápis aquarela sobre papel) e “Pouca Água, Pouca Vida”(lápis de cor, lápis aquarela e grafite sobre papel), Silvia Godoy, com “Água” e Paula, com “Poluição”.

Do Rio de Janeiro: Leila Ullmann, com “Contraposição da Beleza e o Descaso (Rio Maracanã)”, Marlene Vasconcelos, com “A Água em Três Tempos” e “Águas Invasoras”; Teonice Ros, com “Ainda Há Tempo?” e Cida Monteiro, com uma obra sem título. Do Pará, Rose Stelmasçuk, com “Seca Posterior”; de Mato Grosso, Márcia Buhrer, com “O Último Banho”; de Minas Gerais, Angela Galhano, com “A última gota. Voce vai esperar por ela?” (Mista); de Pernambuco, Regiane Bassani, com “Ainda Há Vida no Mangue” e do Pará, Heloisa Roessing, com “Água, Cuidar Para Não Faltar” (Aquarela).