Com a experiência de quem manteve os primeiros contatos com a arte aos três anos de idade, o artista plástico Eisaburo Mori abriu as portas da Galeria de Artes Hildeburgo Olive, em Macaé, nesta quarta-feira (08) para a exposição “Vivências”. Segundo ele, “Vivências” é a expressão da arte universal, que ajuda o ser humano a se tornar mais sensível e facilita a sua inclusão no contexto social. São 20 quadros de acrílico sobre tela. Vinte por cento da renda da exposição será destinada ao Centro de Apoio ao Paciente Oncológico (Capo).
Eisaburo conta que, ainda menino, costumava apreciar a arte desenvolvida por seu avô, que era pintor e também produzia esculturas em madeira. “No começo eu sabia que era um mercado difícil, altamente rigoroso, mas recebi grande motivação quando fui premiado em 1966 em São Paulo, aos 19 anos de idade, com o quadro ‘O Guerreiro’”, conta ele. O artista lembra que a premiação surpreendeu a todos, inclusive a ele próprio, pois o júri entendeu sua proposta inovadora.
Eisaburo não rotula seu trabalho, apenas afirma que é dono de um estilo próprio, quase uma ‘marca registrada’. Ele garante que quem for à galeria Hildeburgo Olive até o próximo dia 30 poderá conferir não apenas as telas, mas acima de tudo uma filosofia de vida. Para Eisaburo Mori, a arte é um caminho. “Podemos aliá-la à ciência, à vida em sociedade, à educação e à escola, onde aliás deveria ser iniciada a convivência do ser humano com a expressão artística desde cedo, pois ela é apaziguadora e humaniza as relações”, comentou.
O artista aproveita a exposição para comemorar a popularização da arte em Macaé, o que se pode verificar, segundo ele, com o aumento de freqüentadores da galeria e principalmente de colecionadores e artistas locais. A exposição pode ser conferida de segunda a sexta-feira, sempre das 13h às 19h.