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Cerca de 50 projetos de extensão são produzidos na Cidade Universitária de Macaé.
Projetos acadêmicos atravessam os muros da universidade para transformar a sociedade. Cadeira de rodas automatizada, tijolo ecológico, barco movido à energia solar; máquina de farinha de mandioca e veículo sustentável estão entre os cerca de 50 projetos de extensão desenvolvidos por alunos de engenharia do Instituto Politécnico (IPoli) do Centro Multidisciplinar Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Cidade Universitária de Macaé. Mais da metade dos universitários do IPoli são oriundos do município.
O decano do Centro Multidisciplinar UFRJ, Irnak Marcelo Barbosa, ressaltou as interações da instituição com o município por meio de todos os seus institutos. Entre os diversos projetos do IPoli citados, ele destacou o trabalho realizado em escolas municipais, no campo da Defesa Civil, que através de arduinos, realiza medições de chuvas e ventos para um centro de comando. Também, na área de dados, o desenvolvimento de programação; projetos de empreendedorismo social; lançamento de foguetes; criação de drones no Centro de Referência em Inovação para Operações Sustentáveis (Crios) para monitoramento do clima e ainda de telhados e, na área da sustentabilidade e economia circular, os Ecopontos para coleta de resíduos.
"O professor Thiago Gomes tem feito um trabalho excepcional. Estes são aspectos que colocam o que é ter uma universidade pública federal como a UFRJ em Macaé, o que conseguimos traduzir na interação com as demandas da sociedade. São nossas respostas a elas. Vejo uma parceria muito exitosa e profícua para melhorar a qualidade de vida das pessoas e fazer uma boa gestão dos ecossistemas", salientou o decano.
“Os projetos de extensão são os que ultrapassam as fronteiras da universidade, indo à sociedade, contribuindo com um trabalho de impacto que possibilite a transformação social. Alguns mobilizam assentamentos, envolvendo agricultores; também há os que envolvem crianças e escolas públicas e ainda os voltados para executivos, como cursos. Mais de 50% dos alunos são de Macaé. Ficamos orgulhosos de estarmos fazendo uma história na cidade. Os estudantes daqui não precisam se mobilizar para ter acesso a Ensino Superior de qualidade e têm tido oportunidades de emprego na própria cidade”, afirma.