O público presente na Feira Macaé Sempre Verde, além de usufruir de variadas atividades elucidando sobre o bem maior, que é cuidar e preservar o meio ambiente, também pode curtir shows dos mais variados estilos. Nesta sexta-feira (25), por exemplo, os fãs de rock e de forró poderão assistir, respectivamente, as apresentações da banda Ursa Maior (20h) e do grupo Raiz do Sana (21h), no palco montado pela secretaria de Meio Ambiente, no Parque da Cidade.
É que a Fundação Macaé de Cultura não mediu esforços para dar um agito cultural na cidade, por meio deste evento. Dessa forma, já se apresentaram os grupos Chega de Saudade (Bossa Nova), Conversa Comigo (Samba, Choro) e outros, agradando aos diferentes gostos musicais.
Ursa Maior
O contra-baixista Mario Cuca, relata que a Ursa Maior toca rock, blues e baladas, alçando vôo na força das canções de Marco Jabú (guitarra e vocal), com suas harmonias inesperadas, misturas de gêneros musicais e, sobretudo pela acidez como trabalha as letras, poesias de alta-voltagem no terreiro da música popular.
A maior parte das músicas da Ursa Maior são compostas por ele, que juntamente com Rafael Brandão (Guitarra Solo e Vocal), Cristianbiana (Bateria) e o próprio Mário, compõe a banda. Para a apresentação desta sexta, a platéia pode contar com as músicas do grupo (é claro) e com pinceladas do Paralamas do Sucesso, Secos e Molhados e Milton Nascimento.
Os músicos tocam juntos há um ano e meio, tendo a versatilidade como característica principal. “Além de blues, também temos músicas pesadas e regionais”, comenta Mario Cuca.
Raiz do Sana
Tati Veras, a vocalista do Raiz do Sana, conta um pouco sobre cada músico do grupo.
– O baixista Elysio é o principal compositor. Consegue traduzir a beleza do Sana em poesias belíssimas e em pintura, como a exposta na arte gráfica da capa do primeiro CD, intitulado Raiz do Sana – comenta.
O sanfoneiro Rodrigo Ramalho é o mais novo integrante da banda, surpreendendo pela qualidade de sua musicalidade. Já Léo Oliveira (cavaquinho) é um solista que prima pela criatividade, tendo o rock como principal agente influenciador. Enquanto o violonista Luiz Nato consegue passar para os assistentes toda a serenidade existente na natureza do Sana.
Para Concluir Tati Veras conta que na percussão, Phinha implementa dinamismo sendo atuante para diferenciar os arranjos, e Rodrigo Bucair leva consigo o tempero dos instrumentos de pele. “Frank Furtado (zabumba) encanta a platéia com carisma e alegria, tendo jeito ímpar de transmitir sua maneira de tocar e levar energia”, finaliza a vocalista.