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Feirinha da praça Veríssimo de Mello comemora 10 anos

31/08/2007 08:43:22 - Jornalista: Thales Coutinho e Samanta Fernandes

A Feira da Agroindústria Familiar de Macaé (Afam), mais conhecida como Feirinha da praça Veríssimo de Mello, comemorou 10 anos de funcionamento, nesta quinta-feira (30). Atração todas as quintas-feiras de 16h às 22h, as 54 barraquinhas, entre alimentação e artesanato fazem o sucesso do público flutuante de cinco mil pessoas. Um bolo doado pela secretaria Executiva de Agropecuária celebrou a festividade.

De acordo com a presidente da Fundação Agropecuária de Abastecimento e Pesca de Macaé (Agrape), Mariana Machado, a prefeitura através da Agrape dá todo apoio para o funcionamento da feirinha. “O governo fornece a infra-estrutura da feira como montagem e desmontagem das barracas, que são mantidas no galpão da fundação. Além do transporte para os vendedores que residem na serra. Nós também deixamos um eletricista de plantão para qualquer necessidade de reparo”, afirma Mariana.

– A feira se tornou tradicional na cidade, e as pessoas já a reconheceram como local onde se compra produtos da região produzidos artesanalmente. Ela foi criada com a intenção de gerar renda familiar para os produtores. Ela foi crescendo ao longo dos anos e hoje conta com 58 associados – completa a presidente da Agrape.

Segundo a produtora rural e vice-presidente da Afam, Jussara Maria Figueiredo, a prefeitura cedeu o espaço, além de contribuir com a doação de diversos materiais. De lá pra cá, a Ferinha tornou-se um espaço de grande visitação.

– Hoje a Feirinha é uma realidade para os consumidores e principalmente para os expositores. Recebemos um grande público, sendo que muitas pessoas vêm de cidades vizinhas. Os produtos de qualidade garantem a freguesia – diz Jussara.

Como a maioria dos expositores é composta por produtores rurais, eles participam de todas as etapas da produção. Confeccionam o produto e vendem, sem a presença de terceiros para a revenda.
Para a vendedora e também secretária da Afam, Cleide Lúcia Gomes da Silva, que trabalha desde a inauguração da feira, o lucro gerado é bom e o apoio de algumas empresas no início ajudou bastante. “Para mim o começo foi meio difícil, mas tivemos o apoio da Agrape, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro (Emater). O artesanato que eu vendo aqui toda semana gera renda suficiente para me manter”, diz Cleide.

Preocupados com a questão da saúde, todos os alimentos são fiscalizados quanto à higiene e à qualidade pela Vigilância Sanitária. Os produtores têm cursos de manipulação de alimentos para oferecer o melhor aos consumidores. Na feirinha, atualmente, 70% barracas são de alimentação e 30% de artesanato. Pães, queijos, doces e outros quitutes são facilmente encontrados. Já nas barraquinhas de artesanato, velas perfumadas e trabalhos manuais em geral são artigos procurados, entre os mais variados produtos.