Foto: Bruno Campos
Evento funciona todas as quintas-feiras, das 16h às 22h
Perto de completar 19 anos, no mês de agosto, a tradicional Feirinha da Praça Veríssimo de Melo, da Associação dos Feirantes da Agroindústria Familiar de Macaé (AFAM), funciona todas as quintas-feiras, das 16h às 22h. A feira recebe apoio de limpeza e infraestrutura da prefeitura, por meio da Secretaria de Agroeconomia. No espaço são comercializados pratos doces e salgados e bebidas, e 30% das barraquinhas são disponibilizadas para artesanatos.
O horário com maior movimento na Feirinha é a partir das 18h, chegando a reunir, por semana, cerca de mil e quinhentas pessoas, que transitam pelo local enquanto saboreiam os quitutes e desfrutam de boa música. O espaço é frequentado por migrantes que vieram de outros municípios e estados para Macaé e que também aprovam as comidas vendidas na feira.
Tem delícias para todos os gostos, com preços acessíveis, de R$ 3 a R$ 20. Churrasquinho, caldos, tapioca, acarajé, vatapá, caruru, doces caseiros em compota, bolo de aipim, cenoura e banana e papa de milho são algumas das opções que preservam a identidade da feirinha, pois são alimentos confeccionados por matéria-prima cultivada na cidade. O queijo minas, por exemplo, é um dos alimentos mais procurados, e a média de venda por barraquinha é de 40 peças de meio quilo, por semana. Já a bebida que se destaca nas vendas é o licor de frutas, produzido na região serrana do município.
Ana Cristina Souza é baiana e mora em Macaé há 16 anos, com os dois filhos. Ela conta que sempre que pode vai à Feirinha saborear o famoso acarajé, o prato típico nordestino mais vendido da feira. "Saio do trabalho e passo por aqui, esse acarajé é o mais gostoso de Macaé, e lembra muito minha terra", disse. Já Jéferson Marcos Andrade é macaense e amante do tempero baiano. "Venho toda semana só por causa do acarajé e das balas de coco caseiras", conta.
No ramo do artesanato, a comerciante Clécia Costa trabalha há 17 anos na feirinha da Veríssimo de Melo. Ela produz artigos a partir de materiais como o feltro, tricô, E.V.A., decupagem de caixas, arcos e flores em tecidos, entre outros. Os valores das peças de artesanatos variam de R$ 5 até R$ 450 - são vendidos tapetes e luminárias, estas feitas a partir de tubos de PVC, que chamam atenção dos clientes por serem trabalhadas com material reciclado.
A presidente da AFAM, Márcia Franco, conta que atualmente existem 53 pessoas cadastradas na associação. Márcia também comercializa salgados e doces na feirinha, diz que por mês consegue faturar um salário mínimo. "Quem quiser participar basta entrar em contato conosco pessoalmente no dia da feira ou pelo telefone: (22) 99939-5285. Só serão comercializados produtos que ainda não estão no local", explica.