Para a tristeza de moradores e turistas de Macaé, o Fest Verão 2006 entra na reta final esta semana. Esta semana, a última do evento, a programação começa na próxima quinta-feira, dia 16, com Chiclete com Banana, dando um gostinho do carnaval baiano para os macaenses. Na sexta-feira, o show é o CPM 22, da novíssima geração do rock brasileiro. E encerrando o Fest Verão, sábado o show é com Jorge Ben Jor.
Os shows são com entrada franca e começam sempre às 23h. O Fest Verão, que já atraiu cerca de 180 mil pessoas para a área de lazer montada na Linha Verde, está sendo organizado pela prefeitura e pela Empresa Municipal de Turismo. “O público aprovou o novo local do Fest Verão. Estamos muito contentes com o resultado. São em média 30 mil pessoas por show, que aproveitam a festa com muita tranqüilidade”, comentou o vice-presidente da Macaé Tur, José Carlos de Luna Júnior.
Velho conhecido dos carnavais e das micaretas que pipocam pelo país, o Chiclete com Banana é um dos grupos mais queridos da axé music, liderado por Bell Marques. No show de quinta-feira, não vão faltar no repertório sucessos como “Voa Voa”, “100% Você” e “Quero Chiclete”. O show promete bater recorde de público do Fest Verão. “Chicleteiros” de cidades vizinhas, como Campos e Cabo Frio, estão organizando dezenas de caravanas para ver o grupo.
Já na sexta-feira, quem comanda a festa é o rock do CPM 22. Apostando em uma versão melodiosa do hardcore, paulistano CPM 22 se tornou um dos mais populares grupos de rock no final da década de 1990. Trilhando o caminho independente, formou um público fiel e consistente, que manteve a credibilidade da banda quando ela assinou com uma grande gravadora. No repertório, os sucessos "Regina Let’s Go!", "Tarde De Outubro", "Atordoado" e "Não Sei Viver Sem Ter Você".
Ídolo da MPB, Jorge Ben Jor encerra sábado o Fest Verão 2006. A sua música tem uma importância única na música brasileira por incorporar elementos novos no suingue e na maneira de tocar violão, trazendo muito do soul e funk norte-americanos e ainda com influências árabes e africanas, que vieram através de sua mãe, nascida na Etiópia. Suas levadas vocais e instrumentais influenciaram muito o sambalanço e fizeram escola, arregimentando uma legião não só de admiradores como também de imitadores.