Com shows católicos de primeira qualidade, começa neste sábado (12), a festa de Nossa Senhora da Glória nos Cavaleiros. Às 18h deste primeiro dia haverá a missa das comunidades. Seis diferentes capelas se unirão à matriz para ouvir pregação do reitor do seminário, Padre Fábio, acompanhado pelo pároco Pedrini. Ao todo são dois mil fiéis em todos os pontos religiosos. Às 19h30, apresenta-se a banda Canto Novo do Rio de Janeiro. Às 21h acontece o bingo com premiação de televisão 29’, fogão, DVD e bicicleta.
Durante a festa, nove barraquinhas com comidas típicas, além de caldos, estarão funcionando no local. Segundo o pároco, o objetivo da festa é pagar a reforma da igreja. No domingo (13), haverá missa às 9h, procissão às 17h, passando pelas principais ruas do bairro. Às 18h, o Padre João Evangelho fará a homilia da missa solene. A paróquia Nossa Senhora da Glória tem capacidade para 500 pessoas. Laércio, da Canção Nova, vai se apresentar junto com a banda Bom Pastor do Rio de Janeiro, às 19h30, deste dia.
Na segunda-feira (14) é a vez dos pentencostais católicos, os membros da Renovação Carismática. É que após a missa com o padre Toni, às 19h, haverá noite de louvor e adoração, com cânticos espirituais e moções interiores, através de orações espontâneas e leituras bíblicas.
No dia 15 (terça-feira) comemora-se o dia da padroeira, com missa às 19h, na qual estará presente o monsenhor Stael (vigário geral). Em seguida, Nossa Senhora será coroada pelos arautos do evangelho (Campos). Às 20h30, acontece show com Eros Biondini de Belo Horizonte. “Com a festa, queremos também reformar o salão. A evangelização sempre é nosso investimento”, destacou o Padre Luiz Carlos Pedrini.
A devoção de Nossa Senhora
A devoção a Nossa Senhora da Glória surgiu no início do século XVII, quando no ano de 1608, na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, um certo Ayres colocou uma pequena imagem da Virgem numa gruta natural existente no morro.
Mas as origens históricas remontam a 1671. O ermitão Antonio Caminha, natural do Aveiro, esculpiu a imagem da Virgem em madeira e ergueu uma pequena ermida no "Morro do Leripe", onde já existia a gruta, formando-se em torno um círculo de devotos.
Diz a lenda que para presentear o rei D. João V, Caminha fez uma réplica da imagem embarcando-a para Portugal. O navio que a transportava naufragou e as ondas a levaram para uma praia na cidade de Lagos, no Algarve. Aí frades capuchinhos a recolheram, levando-a para o convento onde é cultuada até os dias atuais, na Igreja de São Sebastião.