Inaugurado no ano passado, o Festival Viva Cultura está de volta em 2014 em novo palco: o Teatro Municipal de Macaé. Promovido pela Fundação Macaé de Cultura, o festival assegura diversão ao público trazendo, no mês de novembro, diversas atrações das mais variadas vertentes artísticas. A entrada é franca em todos os espetáculos. Nesta sexta-feira (07), a animação é da peça infantil “O que podemos contar”, texto e direção de Marco dos Anjos, com duas sessões, às 10h e 15h. No sábado (08), a sessão é única, às 15h. Para garantir acomodação, é recomendável retirar ingresso antecipado na bilheteria do teatro.
“O que podemos contar” é um espetáculo cheio de cores, que lança mão de um cenário com movimento, formado por símbolos relacionados ao protagonista, figurino com riqueza de detalhes que conta a história e personalidade de cada um dos personagens; músicas originais tocadas ao vivo, que embalam momentos e convidam a plateia para que a história seja, então, contada.
A temática central da peça se baseia nos conceitos básicos e essenciais às famílias: o diálogo, o carinho, a ternura em busca de um equilíbrio no amadurecimento do adulto de amanhã guiado pelo adulto de hoje. O espetáculo pretende estimular os pais, responsáveis pela educação do futuro cidadão, ao diálogo com a criança e fazê-los resgatar memórias de suas dúvidas e curiosidades infantis.
Sinopse - Nina é uma menina curiosa, espevitada. Perdeu seus pais muito pequena e a única lembrança e memória que tem deles é através de histórias contadas por sua avó, todos os dias, antes de dormir. Num dia como qualquer outro, Nina brinca junto ao por do sol, quando, distraída em suas brincadeiras, é surpreendida por um viajante e sua carroça. O viajante é Sem História, um homem obtuso que escolheu guardar o passado de forma que não sentisse saudade, para continuar suas infinitas viagens sem olhar para trás.
Com a curiosidade e ingenuidade da infância, Nina aciona a memória do viajante e faz com que Sem História recorde momentos especiais com seu pai e sua mãe. Do encontro ao acaso com a “menina Nina”, Sem História percebe que, para se tornar um adulto, não é preciso romper laços com a memória. Uma fábula sobre amadurecimento, família e amizade.
O projeto é uma realização da Trupe do Experimento. “O que podemos contar” estreou em 2011 e recebeu indicação de melhor ator para o Prêmio Zilka Salaberry. Desde então, a peça foi premiada nas categorias de Melhor Espetáculo, Melhor Ator, Melhor Atriz e Melhor Figurino em diversos festivais. Ganhou também recomendação da revista Veja-Rio como um dos melhores infantis para se assistir.