A Vila do Papai Noel recebeu na quarta-feira (10), às 19 horas, dia dedicado à melhor idade, o espetáculo “Florescendo na Melhor Idade”, promovido pelo Programa Cidade da Melhor Idade, com apoio da secretaria de Cultura. O espetáculo celebrou a força, a beleza e o poder das mulheres que seguem desabrochando ao longo da vida. Inspirado no perfume das rosas e das flores, a apresentação prestou homenagem às mulheres que não apenas envelhecem, mas florescem com ainda mais intensidade.
- Em cena, cores vibrantes, brilhos e muita energia se misturam para representar histórias de coragem, autoestima e empoderamento. Cada performance exalta a maturidade como um território fértil de sabedoria, liberdade e expressão. A melhor idade surge aqui não como um fim, mas como um palco aberto para novas descobertas. 'Florescendo na Melhor Idade' é um convite para celebrar a vida em todas as suas fases, especialmente aquela em que a mulher se reconhece mais forte, plena e luminosa. Um tributo artístico à vitalidade que permanece, transforma e encanta – explicou a coordenadora Magali Oliveira.
Abertura em ritmo, cor e emoção marca o início do espetáculo
Abrindo o espetáculo, a coreografia “Sandra Rosa Madalena”, inspirada na figura marcante de Sandra. Assinada por Fabia Shufi, a apresentação apresentou vitalidade artística, força, poder e empoderamento na maturidade.
Em seguida, o palco ganhou intensidade com o solo “Carmem”, interpretado por Fabia Shufi, representante da Cidade da Melhor Idade. Embalada pela música Habanero, Carmem é um solo que revela a força, a intensidade e a delicadeza feminina por meio da fusão entre a dança cigana e a flamenca. A coreografia trouxe a personalidade envolvente, pulsante e profunda; o espetáculo é um universo de paixões, liberdade e mistério, onde cada movimento é uma história.
A terceira apresentação da noite foi o ballet com a coreografia “Primavera da Alma”, de Roberta Pluszi. Primavera da Alma simboliza florescer o que está no coração; o encanto que o ballet traz à vida de cada aluna, fazendo com que cada uma se sinta única.
A apresentação seguinte levou a convidada especial Márcia Hayet, intérprete da coreografia “Rosa do Deserto”, com a música Misirlou. Rosa do Deserto é uma coreografia de dança do ventre que celebra a resistência, a delicadeza e a força feminina. Uma flor que desabrocha em meio à aridez, a apresentação combina fluidez, precisão e lirismo, transformando cada gesto em poesia. A dança evoca mistério, beleza e a profundidade de uma flor rara que floresce no silêncio das dunas.
Da “Rosa da Paixão” às “Rosas do Tempo”: uma noite de dança e sentimentos
A quinta apresentação da noite trouxe o Soltinho com a coreografia “Rosa da Paixão”, assinada por Fabia Shufi e embalada pela música “O Meu Sangue Ferve por Você”. É uma coreografia que une paixão e carisma. Guiada pelo ritmo contagiante da música, a dança celebra o amor intenso e a energia que transborda no palco, criando um clima de romance e calor, convidando o público a sentir junto cada batida, cada suspiro e cada gesto.
Em seguida, o espetáculo apresentou a coreografia “Celebração das Pétalas”, também no estilo Soltinho e criada por Fabia Shufi, ao som de “Zodíaco”. É uma coreografia que transforma o palco em um jardim de luz e movimento. Inspirada pelas cores e pelos brilhos, a dança revela pétalas que ganham vida, vibram, se abrem e celebram a energia pulsante em cena.
A sétima apresentação traz o Forró com a coreografia “Duo de Forró”, assinada por Roberta Pluszi e interpretada por Roberta e Isac Zaror. Brinda a amizade que se transforma em arte, com alegria e harmonia.
A coreografia “Rosas do Tempo”, criada pela coreógrafa Fabia Shufi e apresentada ao som de “Sway”, celebra o encanto, a feminilidade e a passagem das emoções ao longo da vida. Vestidas de pink, as intérpretes do Soltinho traduziram em movimento a força e a suavidade das rosas que florescem em cada fase do tempo, fazendo de cada gesto uma pétala que desabrocha carregando memórias, sentimentos e beleza.
A coreografia “Luz e Rosas”, criada pela coreógrafa Fabia Shufi e apresentada ao som de “Just a Illusion” com o Soltinho, constrói um diálogo entre o real e o imaginário, unindo o brilho que deslumbra às rosas que revelam a delicadeza por trás da fantasia. Em cena, a mistura de brilho, nostalgia e sensibilidade ganha forma em movimentos que carregam mistério, poesia e glamour, conduzindo o público por um percurso onde a luz encanta — e também esconde — enquanto as rosas florescem em meio às ilusões.
Forró, soltinho e funk melody
A coreografia “Girassol de Emoção”, de Forró, criada pela coreógrafa Roberta Pluszi, traduz no palco a alegria de viver o momento e a sensação de estar mais vivo e radiante. Inspirada na energia vibrante das aulas, a apresentação leva ao público a mesma intensidade sentida em sala, irradiando entusiasmo e celebrando a luz que cada girassol expressa em movimento.
A coreografia “Jardim Encantado”, criada pela coreógrafa Fabia Shufi e apresentada ao som de “Zou Bisou, Bisou”, transporta o público para um universo mágico, açucarado e repleto de fantasia. Entre pompons coloridos e flashes de cores pastéis e neon, o cenário ganha vida com um jardim que brilha em cada detalhe. A performance celebra a alegria das pequenas descobertas, com transições que transformam sonhos em cores, oferecendo um espetáculo lúdico, vibrante e irresistível, no estilo musical Soltinho.
Também no Soltinho, a coreografia “Magia das Pétalas”, criada pela coreógrafa Fabia Shufi e apresentada ao som de “Kung Fu Fighting”, constrói um universo onde nostalgia e modernidade se encontram, revelando uma magia luminosa que envolve o público. Cada movimento da dança é um sopro de encanto, transformando a apresentação em uma celebração de poder e luz, que cintilam no ar.
A coreografia “Encanto das Fadas”, criada pela coreógrafa Roberta Pluszi e apresentada ao som de “Sleeping Beauty Tchaikovsky Suite + Corda”, traz ao público doçura e encantamento. Cada fada revela sua personalidade, mostrando que cada indivíduo pode brilhar com beleza e diversidade.
A coreografia “Alquimia das Flores”, criada pela coreógrafa Fabia Shufi e apresentada ao som de Edição, resgata os bons tempos da era Funk Melody, trazendo ritmo e nostalgia. No espetáculo, as flores simbolizam sentimentos que se cruzam e ganham vida ao som das batidas marcantes e envolventes, oferecendo um retorno caloroso à vibração de uma época que marcou gerações — uma verdadeira alquimia de memórias, brilho e movimento, no Passinho.
A final do espetáculo reuniu a equipe do programa, convidados, professores e cinco representantes de cada turma, totalizando 174 participantes. “Foi uma celebração de magia, cor e movimento, proporcionando ao público uma noite memorável de entusiasmo, energia e arte compartilhada”, pontuou Magali Oliveira.
Natal Magia com dias para Melhor Idade e pessoas neurodivergentes
A secretária de Cultura, Waleska Freire, assinalou que o Natal Magia 2025 contempla, em sua programação, dias especialmente destinados ao público da Melhor Idade e às pessoas neurodivergentes.
“A iniciativa reafirma o compromisso com a inclusão, ao oferecer um ambiente acolhedor, acessível e voltado para a valorização da diversidade. Nosso palco foi concebido para incentivar, difundir e apoiar práticas culturais que promovam impacto social positivo”, comentou a secretária, acrescentando o papel do poder público enquanto agente de transformação, criando experiências que ressignificam o cotidiano e fortalecem a participação de todos no cenário cultural.
A secretária observou que a parceria da Secretaria Municipal de Cultura com o Programa Cidade da Melhor Idade é fundamental para valorizar os talentos da terceira idade, pois proporciona um espaço para que os idosos se expressem e participem ativamente da cultura local.
"Enaltecemos as habilidades e conhecimentos que esses artistas trazem, promovendo reconhecimento; fomentamos o diálogo entre gerações, enriquecendo a cultura da comunidade", salientou, concluindo que essas atividades culturais contribuem para a saúde mental e emocional dos idosos, promovendo um estilo de vida mais ativo.
