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Fórum discute o trabalho infantil e formas de combate

28/09/2022 08:49:00 - Jornalista: Juliana Carvalho

Foto: Rui Porto Filho

Tráfico de Drogas e Exploração Sexual foram apresentadas entre as piores formas de trabalho infantil

Um auditório lotado para ouvir sobre um assunto que impacta milhares de vidas no Brasil e no mundo: a exploração da mão de obra de crianças e adolescentes. Na tarde desta terça-feira (27), o I Fórum Municipal de Enfrentamento às Piores Formas de Trabalho Infantil debateu o risco do envolvimento deste público em diferentes segmentos, tendo como objetivo o fortalecimento do combate a prática que atinge, principalmente, pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Ampliar o alcance de informações por profissionais que lidam com o trabalho infantil ou sua com a possibilidade de ocorrência foi um dos pontos destacados por Elisa Silva, coordenadora do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) de Macaé.


"Conhecer caminhos de proteção social e prevenção são as melhores alternativas e, para isso, o Fórum é realizado como forma de mobilização, para dar luz à essa violação de direito e ampliar o conhecimento sobre as ferramentas de combate, uma vez que são muitas as razões que levam ao trabalho infantil", detalha Elisa.

Tráfico de Drogas, Exploração Sexual, Trabalho Doméstico e nas Ruas foram os quatro aspectos definidos com as piores formas de trabalho infantil. Cada assunto foi apresentado por dois interlocutores que mostravam ao público dados e informações de uma realidade que precisa ser combatida.

"O tráfico é um mercado informal ilícito, estruturado, que alicia muitos adolescentes que vêm nele uma oportunidade de sustento. Tratar a questão requer o entendimento de todo um contexto social em que esse individuo está inserido", salientou Anne Caroline, assistente social do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase), órgão vinculado ao governo do estado.

O debate da temática atraiu um público variado entre interessados e profissionais que atuam na rede de proteção à criança e ao adolescente, em Macaé e região. Franceline de Assis Levivo veio de Campos dos Goytacazes e destacou o aproveitamento da realização de um Fórum com essa abordagem.

"É muito importante estarmos aqui hoje, para obtermos conhecimento diversificados e atualizados sobre a questão do trabalho infantil. A programação trouxe temas bastante relevantes", afirmou ela, que faz parte da Coordenação Regional Norte Fluminense da Associação de Conselheiros e ex-conselheiros Tutelares.

O I Fórum Municipal de Enfrentamento às Piores Formas de Trabalho Infantil foi realizado no auditório Cláudio Ulpiano, na Cidade Universitária. A programação foi promovida pela Comissão Intersetorial de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção do Adolescente Trabalhador.


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