Iniciou-se nesta quarta-feira (6), às 9h, no auditório da Cidade Universitária o I Fórum de Avaliação de Macaé. Organizado pelo Instituto de Administração e Políticas Públicas (IAPP) da Fundação Educacional de Macaé (Funemac), o evento contou com a presença de cerca de 180 professores das redes municipal, estadual e privada de ensino.
Fizeram parte da mesa de abertura o presidente da Funemac, Joelson Tavares; o Diretor da Faculdade Municipal Miguel Ângelo da Silva Santos (FeMASS), Francisco Gomes; a diretora do IAPP, Bernadete Mara Coutinho; a mediadora do debate, professora Lucia Thomaz, e as palestrantes Gilcilene de Oliveira Damasceno Barão e Icléa Lages.
Durante a abertura, Joelson apresentou o projeto educacional que vem sendo desenvolvido na Cidade Universitária, e falou sobre as novas perspectivas para os próximos anos. “Entendemos que a educação deve ser transformadora e intervir para mudar a sociedade. Neste sentido, temos trabalhado com as universidades no desenvolvimento de projetos de extensão como é o caso do Centro de Assistência Jurídica da UFF (Cajuff), que leva atendimento jurídico gratuito à população de baixa renda, e nossa escola de informática. Acreditamos que os novos cursos de Enfermagem, Nutrição e Medicina também irão cumprir este papel, inserindo-se não apenas na rede hospitalar da cidade, mas também nas escolas”, disse.
A diretora do IAPP ressaltou que o encontro foi organizado de forma a permitir que o professor pudesse expor suas opiniões. “Mudar a avaliação é mudar a escola. Isso é o que dizem vários autores, estudiosos do tema, porque, junto a isso, as nossas concepções de ensino e aprendizagem também serão mobilizadas e, além disso, sabemos que no bojo desses novos caminhos, precisamos construir juntos”, ressaltou.
O professor Francisco Gomes completou, quando lembrou a importância da presença dos professores no evento. “É muito gratificante quando vemos esta sala cheia de pessoas comprometidas com a educação no nosso município”, afirmou.
A Doutora em Educação pela Unipcamp, Gilcilene de Oliveira Damasceno Barão, comentou que o professor deve pensar o papel da avaliação no processo do ensino. “Discutir avaliação requer pensar, implica juízo de valor. É uma questão polêmica, porém relevante”. A mestre em educação pela UFRJ, Iclea Lages, concordou: “O professor tem que ser intelectual, pensador de sua prática, para que possa intervir”.
O fórum continuou durante a tarde com a formação de grupos de trabalhos que deverão elaborar diretrizes para avaliação. Os grupos serão divididos entre Educação Infantil, Ensino Fundamental (1º ao 5º ano), Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), ensino Médio e Superior. A programação prossegue quinta-feira (7) com nova reunião dos grupos e apresentação dos documentos por eles elaborados.
